Resgate em Taiwan após terremoto enfrenta ameaça de deslizamentos; número de mortos chega a 12
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Por Fabian Hamacher e Joyce Zhou
HUALIEN, Taiwan (Reuters) - Equipes de resgate em Taiwan enfrentavam ameaça de novos deslizamentos de terra e quedas de rochas na busca de pessoas ainda desaparecidas no terremoto desta semana, nesta sexta-feira, quando o número de mortos subiu para 12, enquanto alguns dos que ficaram presos foram levados a um lugar seguro.
Os socorristas acharam mais dois corpos depois que o terremoto de magnitude 7,2 ocorrido na quarta-feira atingiu o condado de Hualien, no leste do país, que é escassamente povoado e em grande parte rural, deixando centenas de pessoas presas em um parque nacional à medida que pedras desciam as montanhas, interditando estradas.
Cerca de 50 tremores secundários sacudiram a área durante a noite, alguns deles sentidos em locais tão distantes quanto Taipé. Os socorristas disseram que cerca de 400 pessoas isoladas em um hotel de luxo no parque nacional Taroko Gorge estavam seguras, com helicópteros transportando os feridos e levando suprimentos.
'A chuva aumenta os riscos de quedas de rochas e deslizamentos de terra, que são atualmente os maiores desafios', disse Su Yu-ming, líder de uma equipe de busca que está ajudando nos esforços de resgate, apontando para as expectativas de chuva.
'Esses fatores são imprevisíveis, o que significa que não podemos confirmar o número de dias necessários para as operações de busca e resgate.'
O corpo de bombeiros de Taiwan disse que dois corpos foram encontrados nas montanhas, mas queria confirmar suas identidades antes de atualizar o número de mortos.
O número de desaparecidos é 13, três deles estrangeiros de nacionalidade australiana e canadense.
Suprimentos de ajuda estão chegando ao local, enquanto políticos de alto escalão, como a presidente Tsai Ing-wen, disseram que estavam doando um mês de salário para os esforços de socorro.
O Japão fornecerá 1 milhão de dólares em ajuda a Taiwan para os esforços de resgate e recuperação, disse sua ministra das Relações Exteriores, Yoko Kamikawa.
Escrito por Reuters
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