Ronaldinho Gaúcho presta depoimento no Paraguai após denúncia de passaporte falso
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ASSUNÇÃO (Reuters) - O ex-jogador Ronaldinho Gaúcho foi convocado a prestar depoimento nesta quinta-feira no Paraguai, após um procedimento policial no qual foram apreendidos dois passaportes com suposto conteúdo falsificado na suíte em que ele estava hospedado.
A polícia paraguaia informou em comunicado que o procedimento ocorreu depois de uma denúncia do Departamento de Identificação, que detectou que os passaportes paraguaios com os quais Ronaldinho e seu irmão entraram no país foram supostamente adulterados.
O ex-jogador da seleção brasileira chegou ao Paraguai na quarta-feira para participar de uma campanha para ajudar crianças pobres e lançar um livro de sua autoria.
O procurador Federico Delfino, um dos reponsáveis pela investigação, disse em uma coletiva de imprensa nesta quinta-feira que Ronaldinho e seu irmão saíram do aeroporto internacional de Guarulhos, em São Paulo, com documentação brasileira e teriam recebido os passaportes paraguaios 'assim que deixaram o avião'.
'Tanto o senhor Ronaldinho quanto seu irmão disseram que era um presente', disse Delfino, acrescentando que, segundo as investigações preliminares, os números dos passaportes correspondem a documentos de outras pessoas.
Não foi possível contactar de imediato nenhum representante do ex-jogador, que chegou na manhã desta quinta-feira à sede da promotoria.
O ministro do Interior, Euclides Acevedo, afirmou ter exigido a intervenção do Departamento de Migração e investigado quem autorizou a entrada do brasileiro no país.
'Independentemente da popularidade de Ronaldinho, ele não deveria ter deixado o aeroporto', disse o oficial a uma rádio local.
O comunicado da polícia informou que, após a operação, os brasileiros estavam em livre comunicação sob custódia na suíte do hotel, localizada nos arredores de Assunção, à disposição dos agentes fiscais envolvidos na operação.
Os agentes também ordenaram a prisão do brasileiro Wilmondes Sousa Lira, de 45 anos, em conexão com o mesmo caso.
(Por Daniela Desantis)
Escrito por Reuters
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