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Rubio diz ao Panamá para acabar com influência da China no canal ou enfrentará ação dos EUA

Placeholder - loading - Marco Rubio e chanceler do Panamá Javier Martinez-Acha  2/2/2025   Mark Schiefelbein/Pool via REUTERS
Marco Rubio e chanceler do Panamá Javier Martinez-Acha 2/2/2025 Mark Schiefelbein/Pool via REUTERS
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Por Simon Lewis e Elida Moreno

CIDADE DO PANAMÁ (Reuters) - O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, advertiu no domingo o presidente do Panamá, José Raúl Mulino, que Washington 'tomará as medidas necessárias' se o Panamá não tomar imediatamente providências para acabar com o que o presidente Donald Trump vê como influência e controle da China sobre o Canal do Panamá.

Mulino, após conversas com o principal diplomata dos EUA na Cidade do Panamá, sinalizou que revisaria os acordos envolvendo a China e empresas chinesas, e anunciou uma maior cooperação com os EUA sobre imigração, mas reiterou que a soberania de seu país sobre a segunda hidrovia mais movimentada do mundo não está em discussão.

Rubio transmitiu uma mensagem de Trump de que a presença da China -- por meio de uma empresa sediada em Hong Kong que opera dois portos próximos às entradas do canal -- é uma ameaça à hidrovia e uma violação do tratado entre os EUA e o Panamá, disse a porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Tammy Bruce, em um comunicado.

'O secretário Rubio deixou claro que esse status quo é inaceitável e que, na ausência de mudanças imediatas, isso exigiria que os Estados Unidos tomassem as medidas necessárias para proteger seus direitos de acordo com o tratado', afirmou Bruce.

Rubio não explicou exatamente quais medidas o Panamá deve tomar ou como seria a retaliação dos EUA.

Ao retornar ao cargo, Trump ameaçou assumir o controle do Canal do Panamá, construído pelos Estados Unidos no início do século 20 e entregue ao Panamá em 1999, alegando que o canal está sendo operado por Pequim.

Ele se recusou a descartar o uso de força militar no Panamá, atraindo críticas tanto de amigos quanto de inimigos latino-americanos de Washington. No domingo, Trump disse que não achava que seriam necessárias tropas, mas que o Panamá havia violado o acordo e que os Estados Unidos retomariam o canal.

'A China está administrando o Canal do Panamá. Não foi dado à China, foi dado ao Panamá -- tolamente -- mas eles violaram o acordo, e nós vamos retomá-lo, ou algo muito poderoso vai acontecer', afirmou Trump aos repórteres.

'Não acho que serão necessárias tropas no Panamá', acrescentou.

Escrito por Reuters

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