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Rubio se prepara para visitar Canal do Panamá e enviado dos EUA diz que presença da China gera preocupação

Placeholder - loading - O navio porta-contêineres Maersk Taurus de Cingapura transita pelas eclusas Cocoli no Canal do Panamá 12/08/2024 REUTERS/Enea Lebrun
O navio porta-contêineres Maersk Taurus de Cingapura transita pelas eclusas Cocoli no Canal do Panamá 12/08/2024 REUTERS/Enea Lebrun
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WASHINGTON (Reuters) - A presença da China em torno do Canal do Panamá é uma preocupação de segurança nacional com a qual o governo do Panamá tem que lidar, disse o enviado especial dos EUA para a América Latina, Mauricio Claver-Carone, nesta sexta-feira, antes da visita do secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, ao país.

Rubio parte no sábado em sua primeira viagem ao exterior e visitará o canal e se encontrará com o presidente panamenho, José Raúl Mulino, as primeiras conversas entre os países desde a ameaça do presidente Donald Trump de assumir o controle do canal.

Rubio também visitará El Salvador, Costa Rica, Guatemala e República Dominicana, onde os esforços do governo Trump para repatriar os migrantes da região e conter a migração estarão na agenda, disse Claver-Carone em um briefing com os repórteres.

Claver-Carone disse que a culpa não era de Mulino, mas que, sob os governos panamenhos anteriores, a presença da China ao redor do Canal 'saiu completamente do controle' e Mulino 'tem que lidar com isso'.

'Essa presença cada vez mais crescente de empresas e atores chineses em toda a Zona do Canal, em tudo, desde portos e logística até infraestrutura de telecomunicações e outros, é muito preocupante, não apenas francamente para a segurança nacional dos Estados Unidos, mas francamente para a segurança nacional do Panamá e para todo o Hemisfério Ocidental', disse ele. 'Portanto, essa será uma questão a ser discutida.'

A CK Hutchison Holdings, com sede em Hong Kong, opera há mais de duas décadas os portos nas entradas do canal. A empresa é listada publicamente e não está financeiramente vinculada ao governo chinês, embora as empresas de Hong Kong estejam sujeitas à supervisão do governo.

(Reportagem de Simon Lewis e Michael Martina)

Escrito por Reuters

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