Shein abrirá loja temporária na África do Sul para atrair mais compradores
Publicada em
JOHANESBURGO (Reuters) - A gigante da fast-fashion Shein, conhecida por suas peças de 5 dólares e vestidos de 10 dólares, abrirá uma loja temporária em Johanesburgo, na África do Sul, em agosto, conforme a varejista online pretende expandir o reconhecimento de sua marca no país.
A Shein, fundada na China, e sua rival Temu expandiram-se agressivamente em todo o mundo à medida que as compras online aumentaram após a pandemia da Covid-19. Elas foram acusadas de explorar brechas fiscais ao exportar produtos fabricados na China em pequenas quantidades para evitar taxas mais altas.
'Levar a experiência da Shein diretamente ao consumidor final é uma parte fundamental da estratégia da Shein', disse a empresa nesta quarta-feira em uma resposta por email.
'Dado que a Shein é uma empresa que prioriza o digital, os 'pop-ups' (lojas e eventos temporários) de enorme sucesso da Shein são uma oportunidade para nossos consumidores tocarem e sentirem nossos produtos, bem como interagirem e se envolverem diretamente com os embaixadores locais da marca Shein.'
A Shein abrirá sua loja temporária de 2 a 11 de agosto como um 'espaço de exposição' para clientes experimentarem produtos de moda e estilo de vida e encomendá-los online com desconto, disse a empresa em uma postagem no seu perfil sul-africano no Instagram.
Influenciadores locais foram escolhidos para uma campanha de marketing antes da abertura.
Varejistas de moda físicos e online pediram a reguladores sul-africanos que impusessem uma taxa de importação de 45% sobre todas as importações de itens de vestuário, independentemente do preço, para nivelar o campo de competição. A Shein, que está planejando abrir seu capital no Reino Unido, utiliza uma rede de fornecedores baseados principalmente na China, que recebem pequenos pedidos iniciais e os ampliam com base na demanda.
Um porta-voz da Shein disse à Reuters que a varejista está se comunicando com órgãos reguladores sul-africanos para garantir sua conformidade contínua com as leis locais.
'Dito isso, essas medidas fiscais não são essenciais para o sucesso de nossos negócios ou para os preços competitivos que oferecemos aos nossos consumidores. Mantemos nossos preços acessíveis por meio de nosso modelo de negócios sob demanda baseado em tecnologia e de nossa cadeia de suprimentos flexível', acrescentou o porta-voz.
(Por Nqobile Dludla)
Escrito por Reuters
SALA DE BATE PAPO