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Shell faz baixa contábil de descoberta de petróleo na Namíbia em golpe para o país

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Por Ron Bousso

LONDRES (Reuters) - A Shell fará uma baixa contábil em cerca de 400 milhões de dólares no valor de uma descoberta de petróleo na costa da Namíbia, pois a considerou comercialmente inviável, em um golpe nos esforços do país do sul da África para se tornar um produtor de petróleo.

A empresa disse à Reuters que os recursos de petróleo e gás descobertos no bloco offshore PEL 39 na Namíbia 'não podem ser confirmados atualmente para desenvolvimento comercial'.

A Shell e seus parceiros, a QatarEnergy e a empresa nacional de petróleo da Namíbia, descobriram pela primeira vez hidrocarbonetos no bloco PEL39 em 2022, o que, juntamente com outra descoberta que a TotalEnergies fez em um bloco próximo, despertou um enorme interesse global na Namíbia, que não tem produção de petróleo e gás.

A Shell perfurou nove poços na licença nos últimos três anos, fazendo várias outras descobertas.

Mais recentemente, a petroleira portuguesa Galp também fez uma grande descoberta em uma licença offshore diferente.

Mas a Shell encontrou dificuldades técnicas e geológicas para o desenvolvimento dos recursos.

'Embora reconheçamos que a extração dos recursos descobertos apresenta desafios, os extensos dados coletados mostram que ainda há oportunidades. Junto com nossos parceiros, continuamos a explorar possíveis caminhos comerciais para o desenvolvimento, enquanto buscamos ativamente outras oportunidades de exploração na Namíbia', disse a Shell em um comunicado nesta quinta-feira.

O presidente-executivo Wael Sawan disse a analistas em 31 de outubro que a área de concessão da Namíbia era 'muito desafiadora' e que a baixa permeabilidade da rocha dificultava a extração de petróleo e gás.

Fontes disseram à Reuters que as descobertas offshore também tinham um alto teor de gás natural, complicando ainda mais seu desenvolvimento.

O Ministério de Minas e Energia da Namíbia disse em um comunicado nesta quinta-feira que a decisão da Shell não afetará significativamente o desenvolvimento de petróleo e gás da Namíbia.

'Não se trata de um retrocesso. Temos certeza de que o potencial remanescente do PEL39 e de outras campanhas de exploração se traduzirá em desenvolvimentos comerciais', disse o ministério.

A Galp, a Chevron, a Rhino Resources e a Azule Energy, uma joint venture entre a italiana Eni e a BP, estão planejando perfurar poços de exploração na Namíbia este ano. A TotalEnergies planeja tomar uma decisão final de investimento sobre o desenvolvimento de sua descoberta de Vênus até o final do ano.

A Shell disse, em uma atualização comercial antes dos resultados do quarto trimestre, em 30 de janeiro, que espera fazer uma baixa contábil de exploração de cerca de 400 milhões de dólares, sem fornecer detalhes.

A empresa acrescentou que fará outra baixa contábil de 300 milhões de dólares, relacionada principalmente a licenças de exploração na Colômbia.

(Reportagem de Ron Bousso)

Escrito por Reuters

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