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Siderúrgicas terão dificuldades em negociações de preços com montadoras, vê Inda

Placeholder - loading - Funcionário trabalha em fábrica da Usiminas em Ipatinga, Minas Gerais, Brasil  17/4/2018 REUTERS/Alexandre Mota
Funcionário trabalha em fábrica da Usiminas em Ipatinga, Minas Gerais, Brasil 17/4/2018 REUTERS/Alexandre Mota
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Por Alberto Alerigi

SÃO PAULO (Reuters) - As siderúrgicas brasileiras devem entrar em posição desfavorável nas discussões com montadoras sobre preços de aços planos para o próximo ano, diante do atual cenário marcado por volume crescente de importações da liga e perspectiva de produção de veículos cortada para baixo pelas fabricantes neste mês.

'Vai ser uma briga muito boa, vai ser difícil para as usinas manterem o preço', afirmou o presidente do Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda), Carlos Loureiro, nesta quinta-feira ao comentar sobre mercado de aços planos brasileiro.

A entidade divulgou mais cedo que as vendas de aços planos pelos distribuidores caíram 5,8% em setembro ante agosto, ficando estáveis sobre um ano antes, a 323,3 mil toneladas.

A divulgação ocorreu depois que o Aço Brasil, representante das siderúrgicas, informou na terça-feira queda de 9,3% na produção de aço em setembro e vendas internas caindo 6% na comparação com o mesmo mês de 2022.

'Por enquanto, ninguém está fechando nada. Está tudo no ar... As condições para as usinas discutirem preços são muito mais no sentido de se ter descontos', afirmou Loureiro.

E depois de um setembro que viu as importações de aços planos no Brasil subirem 185% frente a um ano antes, a perspectiva para outubro não é de recuo na entrada de material importado, disse o executivo.

'Provavelmente vamos ter em outubro aumento de importação, porque todo aquele material que está no porto pode ser internalizado' diante de receios de imposição pelo governo federal de tarifa de importação.

A indústria siderúrgica nacional tem defendido o estabelecimento de Imposto de Importação de 25% sobre as importações de aço, diante do avanço das importações brasileiras do material, que tem como principal fornecedor a China.

'Outubro, novembro e dezembro já estão comprados', acrescentou Loureiro, referindo-se à tendência de fortes importações pelo país e citando que as siderúrgicas chinesas estão exportando a preços abaixo do custo fixo com ajuda de subsídio estatal.

Em setembro, o volume de aço plano no porto de São Francisco do Sul (SC), principal entrada de aço importado no Brasil, aguardando internalização somava cerca de 300 mil toneladas, segundo estimativas do Inda. Loureiro não mencionou o volume atual armazenado no terminal, mas afirmou que apesar de ter 'diminuído um pouco, continua alto'.

Com a tendência de queda nos preços, os distribuidores de aços planos mantêm a estratégia de evitar estoques elevados do material para evitar prejuízos. Em setembro, os estoques nas empresas associadas ao Inda somaram 843,4 mil toneladas, praticamente estáveis ante agosto e equivalentes a 2,6 meses de vendas, dentro da média histórica do setor.

Loureiro afirmou que o aço nacional laminado a quente está 15% a 16% mais caro que o importado, diferença chamada pelo setor de 'prêmio'.

O peso sobre os preços no mercado interno deve aumentar em novembro, disse o presidente do Inda, uma vez que a Usiminas pode retomar a produção do alto-forno 3 de Ipatinga (MG), parado desde abril para reforma geral.

A Usiminas tinha previsto anteriormente um religamento em agosto, mas o processo foi adiado por diversas vezes, com o mais recente acontecimento em torno do equipamento envolvendo a morte neste mês de um operário que trabalhava na obra de reforma.

'A curto prazo, é mais provável que os preços no Brasil caiam, se nada for feito' para conter as importações, disse o presidente do Inda. 'Principalmente quando tiver a volta da Usiminas ao mercado', acrescentou, referindo-se ao alto-forno 3.

A expectativa do Inda para outubro é de crescimento de 5% nas vendas ante setembro, para 339,5 mil toneladas.

Escrito por Reuters

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FOREIGNER SE DESPEDE DOS FÃS BRASILEIROS COM SHOW HISTÓRICO EM SÃO PAULO

A lendária banda Foreigner se despediu dos fãs brasileiros com um super show em São Paulo, na noite do último sábado, em uma apresentação marcada por emoção, energia e celebração. O evento, que aconteceu no Espaço Unimed, faz parte da turnê mundial de despedida do grupo e contou com a participação especial do vocalista original Lou Gramm, consolidando-se como um momento inesquecível para os fãs de rock clássico.

Como antecipado em entrevista exclusiva à Rádio Antena 1 pelo próprio Lou Gramm, a passagem pelo Brasil teria um significado especial. E assim foi: ao invés de um clima de tristeza, o que se viu foi uma verdadeira festa em homenagem ao legado de uma das maiores bandas do rock americano das décadas de 70 e 80.

Double Trouble Tour aquece o público com clássicos e surpresas

A noite começou em alto nível com a abertura da "Double Trouble Tour", projeto que reuniu os vocalistas Eric Martin (Mr. Big) e Jeff Scott Soto (Yngwie Malmsteen, Journey), acompanhados pela competente banda Spektra, formada por Leo Mancini (guitarra), Edu Cominato (bateria), BJ (teclados e vocais) e Henrique Baboon (baixo).

No repertório, sucessos das bandas pelas quais os cantores passaram, como "To Be With You" e "Wild World", do Mr. Big, além da poderosa "Separate Ways", do Journey, que permitiu a Soto mostrar toda sua força vocal. A surpresa da noite ficou por conta de uma cover intensa de "Crazy", de Seal, provando a versatilidade dos músicos em cena.

Foreigner entrega performance impecável na turnê de despedida

Após a abertura arrebatadora, foi a vez do Foreigner subir ao palco — e mostrar por que ainda é referência quando se fala em rock de arena. Com uma performance carregada de emoção e qualidade técnica, Jeff Pilson, Michael Bluestein, Bruce Watson, Chris Frazier e Luis Carlos Maldonado conduziram o público por uma viagem sonora de quase cinco décadas de história.

“Arrisco a dizer que Maldonado foi o grande destaque da noite — se isso for possível diante da qualidade técnica dos outros integrantes do grupo. Fiquei impressionado ”, comentou o jornalista João Carlos Santana, da Rádio Antena 1.

A setlist, fiel àquela apresentada em outras datas da turnê pela América Latina, incluiu todos os grandes sucessos da banda (confira abaixo). E, no momento mais aguardado da noite, Lou Gramm subiu ao palco para cantar as quatro últimas músicas do show, em um ato simbólico que representou não apenas a origem musical da banda, mas também o respeito mútuo entre artista e público.

Set List - Foreigner - São Paulo, 10 de maio de 2025

1. "Double Vision"
2. "Head Games"
3. "Cold as Ice"
4. "Waiting for a Girl Like You"
5. "That Was Yesterday"
6. "Dirty White Boy"
7. "Feels Like the First Time"
8. "Urgent"
9. Keyboard Solo
10. Drum Solo
11. "Juke Box Hero" (with Lou Gramm)
12. "Long, Long Way From Home" (with Lou Gramm)
13. "I Want to Know What Love Is" (with Lou Gramm)
14. "Hot Blooded" (with Lou Gramm)

Uma despedida inesquecível e novos planos para 2026

A noite de sábado entrou para a história tanto para os fãs quanto para os músicos do Foreigner. Um evento raro, emocionante e tecnicamente impecável (com direito a solos de teclado e bateria). Mas para aqueles que ainda sonham em ver a banda ao vivo uma última vez, há uma última chance.

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