Capa do Álbum: Antena 1
A Rádio Online mais ouvida do Brasil
Antena 1

Soldados do Congo atiram no ar para dispersar manifestantes; centro de Ebola é invadido

Soldados do Congo atiram no ar para dispersar manifestantes; centro de Ebola é invadido

Thomson Reuters

27/12/2018

Placeholder - loading - Imagem da noticia "Soldados do Congo atiram no ar para dispersar manifestantes; centro de Ebola é invadido"

Por Stanis Bujakera e Fiston Mahamba

KINSHASA (Reuters) - Forças de segurança do leste da República Democrática do Congo usaram gás lacrimogêneo e munição real para dispersar manifestantes que queimaram pneus e atacaram centros de Ebola nesta quinta-feira para protestar contra a decisão de excluir suas cidades de participar da eleição presidencial do país.

Na quarta-feira, a comissão eleitoral (Ceni) anunciou que irá cancelar a votação da eleição presidencial de domingo nas cidades de Beni, Butembo e áreas próximas devido a um contínuo surto de Ebola e a violência de milícias.

Essas áreas são redutos da oposição ao atual presidente Joseph Kabila e políticos locais denunciaram a medida como um esforço para influenciar a votação a favor do candidato do governo, Emmanuel Ramazani Shadary.

'Havia um grupo de manifestantes que queriam entrar no escritório da Ceni... para exigir a suspensão da decisão', disse Giscard Yere, morador de Beni. 'Mas, os policiais e soldados que estavam lá atiraram para dispersar os manifestantes'.

Manifestantes saquearam um centro de isolamento de Ebola em Beni e é possível que pacientes tenham fugido do local, disse à Reuters Aruna Abedi, vice-diretor da agência de resposta à doença.

Os manifestantes também atacaram o escritório da agência responsável por coordenar a resposta à Ebola em Beni, antes de serem contidos por agentes pacificadores da ONU, disse Abedi.

'Manifestantes tentaram forçar a porta do centro', disse Abedi à Reuters. 'Eles estavam entoando canções hostis ao governo e exigindo eleições. Eles lançaram projéteis'.

A eleição para substituir Kabila, que tem governado a República Democrática do Congo desde que assumiu o lugar de seu pai em 2001, deveria ter acontecido em 2016, mas tem sido repetidamente adiada.

Thomson Reuters

Compartilhar matéria

Mais lidas da semana

 

Carregando, aguarde...

Este site usa cookies para garantir que você tenha a melhor experiência.