Suspeito de tentar matar Trump escreveu sobre 'tentativa de assassinato', dizem promotores
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Por Andrew Goudsward
WEST PALM BEACH, Flórida (Reuters) - O homem acusado de se esconder com uma arma perto do campo de golfe de Donald Trump na Flórida, em uma aparente tentativa de matar o ex-presidente dos Estados Unidos, escreveu uma carta meses antes descrevendo uma 'tentativa de assassinato' e oferecendo uma recompensa pela vida de Trump, disseram promotores dos EUA nesta segunda-feira.
Ryan Routh, de 58 anos, foi acusado de dois crimes relacionados a armas após ter supostamente apontado um fuzil enquanto o candidato presidencial republicano jogava golfe em seu campo em West Palm Beach, em 15 de setembro, de acordo com a acusação criminal. Ele ainda não se declarou culpado ou inocente.
Routh deve comparecer a uma audiência nesta segunda-feira, na qual os promotores pedirão a um juiz que o mantenha preso até o julgamento. Em um documento judicial divulgado antes da audiência, os promotores disseram que, vários meses antes do incidente, Routh entregou uma carta manuscrita endereçada ao 'mundo' que oferecia uma recompensa por Trump.
'Esta foi uma tentativa de assassinato contra Donald Trump, mas eu falhei com vocês', escreveu o suspeito, de acordo com o documento. 'Oferecerei 150.000 dólares a quem conseguir concluir o trabalho.'
A carta foi encontrada em uma caixa entregue por uma testemunha civil não identificada que também incluía munição, um cano de metal e quatro telefones, disseram os promotores.
Os promotores também afirmaram que, quando Routh foi preso neste mês, seu carro continha uma lista escrita a mão de datas em agosto, setembro e outubro de lugares onde Trump havia aparecido ou deveria aparecer. Eles disseram que uma busca nos registros de seu celular mostrou que os dispositivos haviam tocado em torres próximas ao campo de golfe Trump International, onde o incidente ocorreu, e no resort Mar-a-Lago, onde Trump mora.
Routh foi acusado de posse de arma de fogo como criminoso condenado e posse de arma de fogo com número de série obliterado. Mais acusações podem surgir.
(Reportagem de Andrew Goudsward)
Escrito por Reuters
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