Texto da Previdência está pronto e é diferente de minuta vazada à imprensa, diz Marinho
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Por Marcela Ayres
BRASÍLIA (Reuters) - O secretário especial da Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, afirmou nesta terça-feira que o texto da proposta de reforma previdenciária foi fechado e apresentado ao ministro da Economia, Paulo Guedes, e está 'bastante diferente' da minuta vazada à imprensa na semana passada.
Falando a jornalistas após reunião no Ministério da Economia, Marinho não respondeu quais foram as alterações já promovidas, tampouco quais pontos ainda seriam passíveis de modificação pelo presidente Jair Bolsonaro.
A minuta da reforma, por exemplo, estabelecia idade mínima de 65 anos para aposentadoria tanto de homens quanto de mulheres. Antes, o presidente já havia defendido publicamente que esse piso fosse mais baixo para as mulheres.
Com o texto pronto, caberá agora ao presidente tomar sua posição em relação à proposta para definir de que forma ela chegará à Câmara dos Deputados. Isso acontecerá tão logo Bolsonaro tenha disponibilidade de agenda e convocar a equipe econômica, disse Marinho.
Por ora, o presidente segue internado em São Paulo após ser submetido a cirurgia para retirada de bolsa de colostomia.
'Vamos aguardar que o presidente convalesça, que ele esteja em plena condição de exercício do seu mandato, que eu espero que seja amanhã ou quinta-feira e, apresentado ao presidente, ele vai definir o prazo (de apresentação do texto à sociedade). Agora (será) o mais rápido possível', afirmou o secretário.
Segundo Marinho, a proposta que foi fechada já passou por avaliação da Casa Civil e recebeu a contribuição de economistas de todo o país, tendo também observado o texto que já tramita no Congresso, enviado pelo ex-presidente Michel Temer.
'Tentamos apresentar o projeto que eu acredito que representa ao mesmo tempo a média do sentimento de todos os que contribuíram para o processo ... sob a determinação do presidente que seja um projeto que tenha justiça, equidade e também um impacto fiscal que permita que o Brasil volte a crescer e gerar empregos', disse.
Escrito por Thomson Reuters
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