Usiminas espera mais redução de custo no 4º tri
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SÃO PAULO (Reuters) - A Usiminas avalia que conseguirá voltar a reduzir o custo de produto vendido na área de siderurgia no quarto trimestre após uma diminuição de 3% no terceiro trimestre ante o final do primeiro semestre, afirmou o vice-presidente de finanças, Thiago Rodrigues, nesta sexta-feira.
'O patamar de redução de custo que esperamos para o quarto trimestre é semelhante ao que foi do segundo para o terceiro trimestre', afirmou o executivo, durante conferência com analistas sobre os resultados da empresa divulgados mais cedo.
'Os patamares são mais elevados no terceiro e no quarto trimestres porque estamos em processo de estabilização do alto-forno 3', disse o executivo.
Segundo ele, a Usiminas ainda pode conseguir avançar nos ganhos de eficiência do alto-forno 3 em 2025, 'mas isso passa a ter um efeito mais diluído no tempo'.
Questionado sobre a perspectiva da companhia para o investimento em 2025, Rodrigues comentou que deve ficar próximo do que a Usiminas tinha orçado anteriormente para este ano, em cerca de 1,7 bilhão de reais.
Mais cedo, a empresa anunciou que os desembolsos de investimentos para este ano devem somar 1,1 bilhão de reais. Rodrigues afirmou que não houve 'nenhum corte' de investimento ante a previsão anterior, mas que alguns dos projetos sofreram atrasos em função de negociações mais alongadas da companhia com fornecedores para obtenção de reduções de custos.
O executivo citou como exemplo a expectativa de início de montagem do projeto de injeção de carvão pulverizado em alto-forno em Ipatinga ao longo do primeiro semestre, mas a obra só começou mais recentemente. 'Tomou tempo mais longo para negociar o contrato (com fornecedores). Estamos mais criteriosos para redução de custos', disse Rodrigues.
Na frente comercial, a Usiminas terminou setembro com um nível médio de preços de aço 1% acima da média do terceiro trimestre, disse o vice-presidente da área, Miguel Camejo. 'Podemos esperar estabilidade dos preços que estão sendo praticados em outubro', disse o executivo.
(Por Alberto Alerigi Jr.)
Escrito por Reuters
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