USP cria tecnologia que protege compostos bioativos dos alimentos na digestão
Substâncias possuem efeitos antioxidante, antidiabético e anticancerígeno
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Cientistas da Universidade de São Paulo (USP) criaram uma tecnologia capaz de proteger os alimentos durante a digestão para melhorar a absorção de compostos bioativos, presentes principalmente em frutas e hortaliças. A esses compostos são atribuídos efeitos antioxidante, antidiabético, antienvelhecimento e anticancerígeno, por exemplo.
Quando nanoencapsuladas, as substâncias são liberadas mais lentamente e resistem ao processo digestivo e à ação das bactérias da microbiota intestinal.
Em um artigo publicado no International Journal of Biological Macromolecules, os pesquisadores descrevem o uso da pectina extraída da parte branca e da casca de frutos cítricos para encapsulação. Eles também apresentam um nanocomplexo de pectina e lisozima, uma substância extraída da clara do ovo, para encapsular compostos sensíveis, solúveis em água.
A eficácia do encapsulamento foi testada in vitro, em um sistema de digestão simulado. O próximo passo é o teste em animais.
Escrito por Gabriella Paques
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