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Violações 'gigantescas' na Ucrânia são foco de reunião do Conselho de Direitos Humanos da ONU

Placeholder - loading - Secretário-geral da ONU e alto comissário da ONU para os direitos humanos no Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas em Genebra 27/02/2023 REUTERS/Denis Balibouse
Secretário-geral da ONU e alto comissário da ONU para os direitos humanos no Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas em Genebra 27/02/2023 REUTERS/Denis Balibouse

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Por Gabrielle Tétrault-Farber e Emma Farge

GENEBRA (Reuters) - O chefe de direitos humanos da ONU condenou a invasão 'sem sentido' da Rússia à Ucrânia nesta segunda-feira, no início de uma sessão do Conselho de Direitos Humanos em que países buscam fortalecer o escrutínio dos supostos crimes de guerra de Moscou e melhorar o tratamento da China à população muçulmana Uighur.

Em um de seus primeiros discursos para o conselho de 47 membros, o alto comissário da Organização das Nações Unidas, Volker Turk, alertou que as conquistas dos direitos humanos estavam sendo refreadas e até revertidas, citando a invasão russa da Ucrânia como um exemplo de opressão.

O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, disse em um discurso separado que a guerra desencadeou 'violações gigantescas' de direitos.

Durante o encontro, que dura até 4 de abril, muitos países buscarão estender e aprofundar o mandato de um órgão de investigação da ONU criado para apurar possíveis atrocidades na Ucrânia.

Kiev, que pediu o estabelecimento de um tribunal especial para processar a liderança política e militar da Rússia pela invasão, disse que o órgão é essencial para garantir que a Rússia seja responsabilizada.

Vários países pediram especificamente que o órgão da ONU investigue a suposta transferência de milhares de crianças da Ucrânia para a Rússia, ato que o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia descreveu como um 'crime genocida'.

'O que poderia ser mais abominável do que tirar as crianças de suas casas?', disse a ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock.

'Não vamos descansar até que todas as crianças estejam em casa.'

(Reportagem de Gabrielle Tétrault-Farber e Emma Farge)

Escrito por Reuters

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