Walmart planeja rede própria de carregadores de veículos elétricos em lojas dos EUA até 2030
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Por Siddharth Cavale
NOVA YORK (Reuters) - O Walmart planeja ter sua própria rede de estações de carregamento de veículos elétricos para uso público até 2030 para aproveitar a crescente adoção desses modelos nos Estados Unidos.
As novas estações de carregamento rápido serão colocadas em milhares de lojas Walmart e Sam's Club, juntamente com quase 1.300 estações que já operam como parte de um acordo com a Electrify America, uma das maiores redes públicas abertas para elétricos do país.
As mais de 5 mil lojas do Walmart e do Sam's Club estão localizados a 16 quilômetros de cerca de 90% dos norte-americanos.
'Temos a capacidade de lidar com o alcance e a necessidade de carregamento de uma forma que ninguém mais consegue neste país', disse Vishal Kapadia, vice-presidente sênior de Transformação de Energia do Walmart, acrescentando que as novas estações também abordarão questões relacionadas a confiabilidade e custo.
Kapadia disse que a estratégia envolve menos riscos e permitirá que o Walmart ofereça uma experiência e preço 'de uma forma que não é possível quando um terceiro está envolvido na equação'.
Embora ainda não existam muitos veículos elétricos nos Estados Unidos como proporção do número total de carros nas estradas, isso está começando a mudar à medida que os altos preços da gasolina, o aumento dos subsídios estatais e novos modelos mais acessíveis aceleraram rapidamente a adoção.
Com cerca de 240 milhões de visitas de clientes às suas lojas a cada semana, as novas estações podem fornecer ao Walmart dados sobre como os compradores pagam pelo serviço ou o tempo gasto em uma determinada loja.
Kapadia disse que espera que os novos pontos de carregamento sejam carregadores rápidos DC, com cerca de 4 carregadores instalados por loja, em média.
O Walmart se recusou a comentar os detalhes do investimento e disse que está em processo de escolha de um fornecedor de equipamentos.
(Por Siddharth Cavale e Abhirup Roy)
Escrito por Reuters
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