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65 anos de Madonna: a pioneira da música pop

Logo no início da carreira, a estrela desafiou o status quo e transformou a cena cultural do mundo, estabelecendo padrões para as produções pop em larga escala

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65 anos de Madonna: a pioneira da música pop.Divulgação

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Força. Criatividade.Inovação. Madonna combinou tudo isso e muito mais em uma carreira singular na música, cinema e moda, além de cruzar fronteiras e desafiar o status quo. Com álbuns emblemáticos, como “Like a Prayer”, bem como inúmeros singles de sucesso como “Vogue”, “Like A Virgin”, “Hung Up” e “Material Girl”, a artista é uma das figuras mais marcantes dos séculos XX e XXI,que veio para impactar a indústria fonográfica para sempre.

Em seu aniversário de 65 anos, comemorado nesta quarta-feira (16), a Antena 1 avaliou a sua ampla e profunda influência, com base no imenso legado da diva, que segue em construção até os dias de hoje.


Madonna.Divulgação
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A sua história começa como os contos de fadas: um sonho! “Eu queria dançar; Eu queria cantar. Eu queria ser famosa; Eu queria que todos me amassem; Trabalhei muito e meu sonho se tornou realidade”. Esta fala foi parte do monólogo de Madonna durante abertura da sua turnê ‘Virgin Tour’ para o público sortudo que presenciou o espetáculo nos Estados Unidos, no início de 1985.


A artista, assim que terminou o colégio, embarcou em um ônibus para Nova York, determinada a construir uma carreira na dança. Inicialmente, lutou para se estabelecer na Big Apple, aceitando uma série de empregos sem muita perspectiva para conseguir se manter financeiramente. A sua primeira grande chance veio em 1979, quando ela foi escolhida para trabalhar com o cantor Patrick Hernandez, em Paris.

Os produtores do cantor queriam preparar Madonna para ser a sua nova estrela. Mas, com pouco sucesso na estadia de seis meses, ela ficou frustrada com o tempo que estava demorando para evoluir e decidiu voar de volta para os Estados Unidos.

Assim que voltou, fez dois singles que impactaram positivamente as pistas de dança pelo mundo afora: “Lucky Star” e “Borderline”. Mas, para ser sincera, foi somente o terceiro lançamento “Holiday”, no início de 1984, que lançou Madonna como uma verdadeira estrela internacional. Seu LP de estreia autointitulado vendeu de forma constante ao longo daquele ano. Depois disso, não parou mais: um sucesso atrás do outro.



Em 1985, embaixo de um sol de 30 graus, em Filadélfia, Estados Unidos, Madonna mostrou para o mundo que ela veio para ficar! A artista foi convidada para fazer uma apresentação na abertura do Festival Live Aid, e ela abraçou isso como uma oportunidade para se destacar. Ao falar do festival, todos lembram do Queen (no bloco londrino do evento), mas, grande parte do mundo nunca tinha visto essa novíssima estrela do pop executando de forma exuberante versões de "Holiday", "Into the Groove" e "Love Makes the World Go 'Round".

Assim, Madonna foi se provando ser uma das mestres de show ao vivo. Os movimentos de dança ligeiros - imitados por um exército de fãs - foram banhados por um carisma experiente; e com uma entrega daquelas canções pop gloriosas, de forma diferente: havia humor e acessibilidade inserido nas performances. Esse era o surgimento de uma nova forma de ídolo pop – ainda imponente e enigmático, mas atrevido, caloroso e humanizado.


Alistando Nile Rodgers, da banda Chic, para as funções de produção de seu álbum seguinte, “Like A Virgin”, a faixa-título se tornou o topo das paradas de Natal dos Estados Unidos e, consequentemente, ela assumiu o seu lugar como a maior atração musical feminina do mundo. A nova música “Crazy For You” tornou-se o primeiro hit de trilha sonora (novamente liderando as paradas nos EUA), enquanto “Into The Groove” foi o seu primeiro número 1 no Reino Unido. No final de 85, Madonna já era implacável e incomparável!



À medida que os novos sucessos foram superando os anteriores, novos filmes e clipes inovadores quebravam recordes, e a demanda internacional por apresentações ao vivo atingiu o seu pico. Assim, a artista marcou a sua primeira turnê mundial: “Who's That Girl”, de 1987. Ela subiu em dezenas de palcos, e o público viu o fenômeno se tornar global.

Na época, os críticos elogiaram a confiança da performance de Madonna, com base em sua persona e no catálogo de sucessos, já naquele momento mais longo do que muitos artistas conseguiram em toda uma carreira. Mas, se aquela maratona de 57 datas brilhou, então a “Blond Ambition World Tour”, em 1990, foi quando a estrela de Madonna realmente se tornou um artista fora da curva. Se você está em busca da gênese de uma das melhores artistas ao vivo do mundo, o início é aqui.

A habilidade da Diva Pop de se transformar em álbuns, vídeos, sessões de fotos, turnês e filmes a possibilita dominar diversas vertentes da arte. Essa versatilidade de transitar facilmente de uma estética para outra, mudando cabelo, coreografia, e sotaque, a solidificou como uma estrela inigualável. Então, é possível descrever e definir a sua carreira em apenas duas palavras: a reinvenção perene.




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