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Estudo mostra que aterros sanitários dos EUA são grande fonte de emissões de metano

Placeholder - loading - Aterro sanitário na Califórnia 15/06/2021 REUTERS/Mike Blake
Aterro sanitário na Califórnia 15/06/2021 REUTERS/Mike Blake

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Por Valerie Volcovici

WASHINGTON (Reuters) - Mais de metade dos aterros sanitários dos EUA observados em imagens aéreas são fontes superemissoras de metano, segundo um novo estudo publicado nesta terça-feira na revista Science.

O estudo é a maior análise de dados de metano de aterros sanitários, a terceira maior fonte de emissões de metano nos EUA, e sugere uma oportunidade para combater as mudanças climáticas, tendo como alvo um potente gás prevalente e de efeito estufa.

Foi liderado pelo grupo de pesquisa Carbon Mapper, com pesquisadores do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa, da Universidade Estadual do Arizona, da Universidade do Arizona, da Scientific Aviation e da Agência de Proteção Ambiental (EPA).

Cerca de 52% dos aterros sanitários tinham fontes pontuais de emissão de metano observáveis, em comparação com 0,2% e 1% de locais “superemissores” no setor de petróleo e gás, a maior fonte de metano dos EUA.

Superemissores são fontes que soltam pelo menos 100 kgs de metano por hora, segundo a EPA.

Em grandes aterros emissores, 60% tiveram vazamentos de metano que persistiram durante meses ou anos, enquanto a maioria dos vazamentos em locais superemissores de petróleo e gás foram “eventos de curta duração”, de acordo com o estudo.

Dan Cusworth, cientista da Carbon Mapper e líder do estudo, disse que identificar esses vazamentos oferece uma maneira rápida de combater as emissões.

“Lidar com essas altas fontes de metano e mitigar emissões persistentes de aterros oferece um potencialmente forte benefício climático”, disse, em um comunicado.

Até agora, petróleo e gás tem sido o principal alvo de regulamentações e programas voluntários nos EUA, Europa e outros locais.

Mas, à medida em que mais pesquisas áreas e por satélite forem feitas, os órgãos reguladores poderão medir, quantificar e agir contra o metano de aterros sanitários.

Até o momento, empresas e órgãos reguladores têm se baseado em estimativas baseadas em modelos de emissões de aterros sanitários e em pesquisas com sensores de metano portáteis, que fornecem um quadro menos completo, afirmou o estudo.

A EPA disse que, em 2021, 12% de todas as emissões de gases do efeito estufa dos EUA provenientes de atividades humanas vieram do metano.

(Reportagem de Valerie Volcovici)

Escrito por Reuters

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