Ministra da Coreia do Norte exalta laços de 'camaradagem' com a Rússia e encontra-se com Putin no Kremlin
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MOSCOU (Reuters) - A ministra das Relações Exteriores da Coreia do Norte exaltou os laços de camaradagem com a Rússia nesta terça-feira e realizou reuniões no Kremlin com o presidente Vladimir Putin, convidado por Kim Jong Un para visitar o recluso país detentor de armas nucleares.
O Kremlin afirmou no aplicativo de mensagens Telegram que Choe Son Hui, da Coreia do Norte, e o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, informaram Putin sobre os resultados das reuniões de mais cedo nesta terça-feira. Não houve detalhes sobre a conversa em um primeiro momento.
Mais cedo nesta terça-feira, durante as conversas com Lavrov, Choe saudou o progresso na implementação dos acordos alcançados durante a visita de Kim à Rússia em setembro do ano passado.
'O fato de agora os ministros das Relações Exteriores dos dois países se reunirem frequentemente e aprofundarem laços de camaradagem é ainda mais uma prova de que as relações amistosas entre a Coreia e a Rússia, com uma longa história de amizade e tradição, estão energicamente avançando de acordo com os planos dos líderes', disse Choe.
Putin aprofundou laços com a Coreia do Norte desde a invasão à Ucrânia em 2022. Estados Unidos e seus aliados condenaram o que disseram ser entregas significativas de mísseis norte-coreanos à Rússia para ajudá-la na guerra.
Rússia e Coreia do Norte rechaçaram as críticas repetidas vezes. Moscou afirma que cultivará laços com os países que desejar e que sua cooperação com Pyongyang não viola acordos internacionais.
VISITA DE PUTIN?
Durante a visita de Kim à Rússia, em setembro, Putin aceitou convite para visitar a Coreia do Norte, e as conversas de Choe em Moscou devem incluir discussões sobre a possível viagem.
'Sobre a visita de Putin, sim, está na agenda -- há atualmente um convite e Putin definitivamente o usará em um momento conveniente, por acordo mútuo de todas as partes, claro', disse a jornalistas o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov.
(Reportagem da Reuters)
Escrito por Reuters
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