A arte brasileira faz muito sucesso na Suíça, tendo até um museu exclusivo
Recentemente, uma grande obra esteve na principal estação de Zurique.
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Você sabia que a arte brasileira faz sucesso na Suíça? Por lá, este mercado movimenta até 5 milhões de dólares por ano e tem até um museu próprio, que abriga obras de artistas renomados.
Se você visitou a estação central de Zurique, logo percebeu essa paixão pela nossa arte. Durante todo o mês de julho, uma enorme árvore feita de crochê esteve pelo local. A peça, uma escultura interativa do carioca Ernesto Neto, trouxe a Amazônia para o coração da cidade suíça, por onde circulam 460 mil pessoas diariamente.
A natureza inspirou a grandiosa obra, que tem cores intensas, dois metros quadrados, 1,5 tonelada e é feita através de um artesanato tipicamente brasileiro. Ela foi a maior intervenção já montada no local.
E se engana quem pensa que está é a única intervenção brasileira na Suíça. O país europeu tem um museu inteiro dedicado exclusivamente à nossa arte. Segundo Letícia Amas, uma galerista brasileira radicada em Genebra, essa relação é antiga. "Desde a época em que Jean-Pierre Chabloz se encantou com o naïve Chico da Silva essa fascinação já existia", diz em referência ao curador suíço que descobriu o artista primitivista brasileiro no século 20 em Fortaleza.
"Tudo aqui é como se fosse muito pensado, conceitual, refletido. No Brasil, a arte é espontânea. A nossa adversidade é que nos permite uma outra criação. Isso fascina porque está fora das normas", argumenta Letícia.
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