A demanda por pilotos de avião tem aumentado, segundo estudos
Segundo previsões, essa área não deve sofrer com a escassez de emprego.
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Segundo a Organização da Aviação Civil Internacional, serão necessários cerca de 620 mil novos profissionais para pilotar aviões comerciais nos próximos 15 a 20 anos. Estamos voando mais do que nunca, e a tendência é que voemos ainda mais.
De acordo com dados do Banco Mundial, cerca de 311 milhões de pessoas viajaram de avião em 1970. Já em 2010, esse número alcançou a marca de 2,6 bilhões. A estimativa é que, até 2036, esse número chegue a quase 8 bilhões.
E para acompanhar a demanda, serão precisos mais profissionais na área da aviação, sobretudo pilotos. "O desequilíbrio criou uma 'tempestade perfeita', e essa escassez vai ficar ainda pior", escreveu o professor assistente de engenharia mecânica e aeroespacial da Universidade de West Virginia, nos EUA, em artigo publicado em julho pelo site de notícias acadêmicas The Conversation.
O aumento significativo da demanda por viagens aéreas foi impulsionado, principalmente, pela região da Ásia-Pacífico. Apenas, na China, 549 milhões de pessoas cruzaram os céus em 2017 – o dobro do registrado cinco anos antes. A última edição de um relatório anual publicado pela fabricante americana de aeronaves Boeing estima que a região precisará de 260 mil pilotos extras até 2037.
Outro fator que traz preocupação é que a geração atual desses profissionais está cada vez mais velha. Um estudo feito pela CAE, fabricante de simuladores de voo, apontou que, em 2016, a proporção de profissionais com mais de 50 anos correspondia a quase metade do efetivo disponível - a idade obrigatória para aposentadoria de pilotos geralmente varia entre 60 e 65 anos em todo o mundo.
Vários países decidiram alterar, no entanto, o limite de idade como forma de atrasar a aposentadoria de pilotos experientes.
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