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À exceção do RS, chuva deve trazer alívio à safra de soja; colheita ainda é tímida

Placeholder - loading - Plantio de soja em Cruz Alta (RS)  29/02/2008 REUTERS/Inaê Riveras
Plantio de soja em Cruz Alta (RS) 29/02/2008 REUTERS/Inaê Riveras
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Por Roberto Samora

SÃO PAULO (Reuters) - Enquanto poucas áreas de soja precoce começam a ser colhidas em Mato Grosso, dando início à colheita no país que é o maior exportador global da oleaginosa, produtores de vários Estados do Brasil aguardam chuvas previstas para trazer alívio a ressequidas lavouras, segundo especialistas e dados meteorológicos.

A maior parte do Centro-Oeste, todo o Nordeste, regiões produtoras do Norte e os Estados sulistas --exceto áreas do Paraná-- receberam chuvas abaixo da média nos últimos 15 dias, de acordo com informações do terminal Eikon, da Thomson Reuters.

Mas precipitações volumosas devem atingir no início de janeiro, até o dia 8, áreas que estavam precisando de umidade, inclusive Goiás, Mato Grosso e Estados do Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), trazendo alívio aos produtores, com exceção do Rio Grande do Sul, onde as precipitações devem seguir escassas.

'No Rio Grande do Sul tem déficit hídrico e pouca chuva prevista para as próximas semanas. Preocupa o decorrer da safra, pode ter um ou outro episódio de chuva forte, mas as chuvas não vão ser frequentes', comentou o meteorologista Celso Oliveira, da Somar.

Pelas previsões iniciais e considerando condições normais de clima, o Estado gaúcho teria potencial de disputar com o Paraná a segunda posição entre os maiores produtores do Brasil, com uma safra de quase 20 milhões de toneladas, ficando atrás apenas de Mato Grosso.

Para o presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja), Bartolomeu Braz Pereira, a estimativa ainda é de uma safra recorde de 123 milhões de toneladas no Brasil, com um crescimento de área plantada de quase 3%, para 37 milhões de hectares. Mas ele disse que, em meio a questões climáticas, a entidade está refazendo o levantamento.

'Este número de safra vai ser mudado, porque está havendo este fator clima no final de ano... Essas poucas chuvas deixam os produtores inquietos... isso tira um pouco o brilho de nossas festas', comentou Pereira, evitando fazer prognósticos, diante das incertezas.

De acordo com o dirigente da Aprosoja, 95% da safra de soja do Brasil, que deve se tornar também o maior produtor global, superando os EUA em 2019/20, ainda depende de chuvas.

COLHEITA

Ele comentou que devido à extensão territorial do Brasil, embora existam alguns produtores no Matopiba no aguardo de chuvas para plantar, em Mato Grosso, onde se planta mais cedo, poucos produtores já iniciaram a colheita em áreas de soja precoce.

'Essas áreas que estão sendo colhidas agora são aquelas em que o produtor vai fazer o algodão (segunda safra), principalmente em Mato Grosso. Esses que colhem agora são aqueles que focam a safra de algodão. Em algumas lavouras, dá certo e colhe até bem a soja, mas o foco é o algodão.'

Na safra anterior, quando o plantio de soja foi antecipado, um volume maior da oleaginosa estava pronto para ser colhido no final do ano. Em 2019/20, a colheita deve começar efetivamente em janeiro.

De acordo com Oliveira, da Somar, o retorno de boas chuvas às principais regiões produtoras --com exceção do Sul-- permitirá o desenvolvimento das lavouras onde a soja ainda precisa de umidade.

Áreas do Paraná também verão menos chuvas no início de janeiro, segundo dados meteorológicos, mas importantes regiões produtoras do Estado estiveram entre aquelas que receberam mais umidade no cinturão produtor nos últimos 15 dias.

No Matopiba, se algumas áreas foram perdidas pelo tempo seco, poderão ser replantadas com a chegada das precipitações, disse Oliveira.

Escrito por Reuters

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FOREIGNER SE DESPEDE DOS FÃS BRASILEIROS COM SHOW HISTÓRICO EM SÃO PAULO

A lendária banda Foreigner se despediu dos fãs brasileiros com um super show em São Paulo, na noite do último sábado, em uma apresentação marcada por emoção, energia e celebração. O evento, que aconteceu no Espaço Unimed, faz parte da turnê mundial de despedida do grupo e contou com a participação especial do vocalista original Lou Gramm, consolidando-se como um momento inesquecível para os fãs de rock clássico.

Como antecipado em entrevista exclusiva à Rádio Antena 1 pelo próprio Lou Gramm, a passagem pelo Brasil teria um significado especial. E assim foi: ao invés de um clima de tristeza, o que se viu foi uma verdadeira festa em homenagem ao legado de uma das maiores bandas do rock americano das décadas de 70 e 80.

Double Trouble Tour aquece o público com clássicos e surpresas

A noite começou em alto nível com a abertura da "Double Trouble Tour", projeto que reuniu os vocalistas Eric Martin (Mr. Big) e Jeff Scott Soto (Yngwie Malmsteen, Journey), acompanhados pela competente banda Spektra, formada por Leo Mancini (guitarra), Edu Cominato (bateria), BJ (teclados e vocais) e Henrique Baboon (baixo).

No repertório, sucessos das bandas pelas quais os cantores passaram, como "To Be With You" e "Wild World", do Mr. Big, além da poderosa "Separate Ways", do Journey, que permitiu a Soto mostrar toda sua força vocal. A surpresa da noite ficou por conta de uma cover intensa de "Crazy", de Seal, provando a versatilidade dos músicos em cena.

Foreigner entrega performance impecável na turnê de despedida

Após a abertura arrebatadora, foi a vez do Foreigner subir ao palco — e mostrar por que ainda é referência quando se fala em rock de arena. Com uma performance carregada de emoção e qualidade técnica, Jeff Pilson, Michael Bluestein, Bruce Watson, Chris Frazier e Luis Carlos Maldonado conduziram o público por uma viagem sonora de quase cinco décadas de história.

“Arrisco a dizer que Maldonado foi o grande destaque da noite — se isso for possível diante da qualidade técnica dos outros integrantes do grupo. Fiquei impressionado ”, comentou o jornalista João Carlos Santana, da Rádio Antena 1.

A setlist, fiel àquela apresentada em outras datas da turnê pela América Latina, incluiu todos os grandes sucessos da banda (confira abaixo). E, no momento mais aguardado da noite, Lou Gramm subiu ao palco para cantar as quatro últimas músicas do show, em um ato simbólico que representou não apenas a origem musical da banda, mas também o respeito mútuo entre artista e público.

Set List - Foreigner - São Paulo, 10 de maio de 2025

1. "Double Vision"
2. "Head Games"
3. "Cold as Ice"
4. "Waiting for a Girl Like You"
5. "That Was Yesterday"
6. "Dirty White Boy"
7. "Feels Like the First Time"
8. "Urgent"
9. Keyboard Solo
10. Drum Solo
11. "Juke Box Hero" (with Lou Gramm)
12. "Long, Long Way From Home" (with Lou Gramm)
13. "I Want to Know What Love Is" (with Lou Gramm)
14. "Hot Blooded" (with Lou Gramm)

Uma despedida inesquecível e novos planos para 2026

A noite de sábado entrou para a história tanto para os fãs quanto para os músicos do Foreigner. Um evento raro, emocionante e tecnicamente impecável (com direito a solos de teclado e bateria). Mas para aqueles que ainda sonham em ver a banda ao vivo uma última vez, há uma última chance.

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