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A música de Amy Winehouse inspirada em ‘Ain’t No Mountain High Enough’

Confira a história da canção da diva pop

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Amy Winehouse foi inovadora de várias maneiras, apesar de suas influências musicais serem fortemente enraizadas em estilos clássicos e já estabelecidos. A artista combinou elementos do jazz, soul, R & B e pop de uma maneira única. Ela pegou estilos clássicos e os reinventou para uma nova geração, criando uma fusão que era tanto retro quanto contemporânea. Sua habilidade de misturar esses gêneros trouxe uma nova vida a sons que muitos consideravam ultrapassados.

Quando a futura cantora apareceu pela primeira vez em 2003, ela trazia aquelas características cativantes do início dos anos 2000 que eram populares na época, mas com um toque mais clássico: em vez de criar os mesmos tipos de música pop que seus contemporâneos estavam produzindo, ela apreciava o ritmo e o jazz, criando algo encantador.

Embora seu álbum de estreia, Frank, ainda contenha muitas músicas que permanecem relevantes até hoje, foi seu lançamento de 2006, Back to Black, que solidificou sua posição como uma das figuras mais fascinantes do cenário musical. Na verdade, muitas das músicas possuem a capacidade única de serem lembradas mesmo quando não estão tocando, em grande parte devido à rica tapeçaria sonora que ela incorporou em cada um de seus sucessos.

No aspecto pessoal, a maioria das músicas de Back to Black foi escrita por Winehouse durante um período particularmente difícil de sua vida. Seu relacionamento com Blake Fielder-Civil terminou devido à busca dele por sua ex-namorada e, embora mais tarde eles tenham se reconciliado, Winehouse estava decidida na época a seguir em frente e reconhecer o impacto negativo que ele teve sobre ela.

Isso se refletiu especialmente em “Tears Dry On Their Own”, que Winehouse escreveu como uma forma de se assegurar de que tudo ficaria bem. Como ela disse em 2006: “[Isso é] sobre o término com Blake, meu ex. A maioria dessas músicas é sobre ele.”

Detalhando ainda mais, ela acrescentou: “Eu não deveria ter me envolvido com ele porque ele já estava comprometido com outra pessoa. A música é sobre quando nos separamos e eu disse a mim mesma: ‘Sim, você está triste, mas vai superar isso’.”

Ao contrário das músicas produzidas por Mark Ronson, ‘Tears Dry On Their Own’ tinha um ritmo intencionalmente mais lento, algo que o produtor Salaam Remi estava interessado em explorar com seu som na época. Na verdade, enquanto concebiam como a faixa iria se desenrolar, eles estavam ouvindo as bases de ‘Ain't No Mountain High Enough’ de Marvin Gaye e Tammi Terrell, quando a inspiração surgiu.

Discutindo o momento crucial com a Mojo, Remi explicou: "Eu estava sentado lá, ouvindo, e disse a Amy que 'Tears Dry' poderia [funcionar] sobre isso. Ela simplesmente não conseguia ouvir." Continuando, ele explicou como teve que "cantar praticamente para que ela entendesse", mas ela "ainda estava frustrada". Ele acrescentou: "Mas, na verdade, era a ideia de ela cantar letras muito tristes em uma faixa de apoio encorajadora".

Depois de um tempo, porém, ela seguiu “essa justaposição”, explicou Remi, do tipo que “deu outra faísca”. Baseando-se na música de sucesso da Motown, ‘Tears Dry On Their Own’ não apenas se tornou uma das composições mais pessoais de Winehouse, mas também introduziu uma certa alma que lhe deu uma longa e cativante vida.


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SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

Prestes a iniciar sua quinta passagem pelo Brasil, Norah Jones vive um dos momentos mais inspirados de sua carreira. Após conquistar o Grammy de Melhor Álbum Vocal Pop Tradicional com Visions, lançado em março de 2024, a artista reafirma seu espaço como uma das vozes mais singulares e consistentes da música contemporânea.

Norah Jones vive novo auge criativo com “Visions”

Produzido em parceria com Leon Michels, Visions apresenta uma fusão elegante de jazz contemporâneo, soul e baladas suaves, reafirmando o estilo inconfundível de Norah. Entre as faixas mais ouvidas nas plataformas de streaming estão “Running”, “Staring at the Wall” e “Paradise”, que estarão no repertório da turnê.

Além do novo álbum, Norah Jones também se destacou recentemente com seu podcast Playing Along, onde conversa com músicos sobre criação artística. O projeto vem ampliando sua base de fãs e aproximando a artista de um público mais jovem, sem perder a essência que marcou sua trajetória desde o sucesso de Come Away With Me (2002).

A herança musical familiar

Filha do lendário músico indiano Ravi Shankar, Norah carrega uma herança musical diversa e profundamente enraizada em tradições do mundo todo. Embora tenha seguido um caminho distinto ao do pai, seu domínio do piano, sua habilidade como compositora e sua busca por autenticidade refletem uma sensibilidade herdada e cultivada ao longo da vida.

A relação de Norah Jones com o Brasil

A conexão da artista com o Brasil vai além da música. Sua mãe, a produtora e dançarina Sue Jones, morou no Rio de Janeiro durante os anos 1960, período em que teve contato próximo com a cena artística brasileira e desenvolveu um forte apreço pela cultura local — algo que Norah cresceu ouvindo em casa e que influencia sua visão musical até hoje. Essa forte relação emocional tem sido parte da experiência da artista com o público local.

“Sinto que o público brasileiro escuta com o coração”, disse Norah em recente entrevista. “Sempre me emocionei aqui.”

Um novo reencontro com os fãs brasileiros

Norah retorna ao país com apresentações marcadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, celebrando não apenas seu novo trabalho, mas também o reencontro com um público que a acompanha desde os tempos de Come Away With Me, seu icônico álbum de estreia de 2002.

Datas e Locais:

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