A sonolência diurna pode estar relacionada ao Alzheimer
Descoberta foi publicada no jornal The New York Times.
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Um novo estudo vinculou a sonolência diurna com o acúmulo de placas no cérebro – característica da doença de Alzheimer.
Publicado no Sleep, a pesquisa incluiu 124 homens e mulheres mentalmente saudáveis, com idade média de 60 anos, que informaram sobre sua própria sonolência diurna e hábitos de cochilar. Uma média de 15 anos depois, os pesquisadores fizeram exames para detectar a presença de beta-amilóide, a proteína que se aglomera para formar as placas.
Depois de controlar outras variáveis, eles descobriram que as pessoas que relataram sonolência diurna tiveram quase três vezes o risco de ter placas. O cochilo frequente, por outro lado, não estava associado ao acúmulo de placa.
"Se você está dormindo quando prefere estar acordado, isso é algo que precisa ser investigado", disse o principal autor, Adam P. Spira, professor associado da Escola de Saúde Pública Johns Hopkins Bloomberg. "Pode ser apenas sono insuficiente, ou distúrbios respiratórios do sono, ou outras condições ou medicamentos que estão levando a isso."
Este é um estudo observacional que não provoca causa e efeito, disse Spira, "mas fornece mais evidências para a ligação entre o sono perturbado e o desenvolvimento da patologia da doença de Alzheimer".
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