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A Trilha Sonora da Vida: Celebrando Kenny Rogers

Conheça algumas curiosidades sobre o grande artista, conhecido por eternizar músicas que faria aniversário hoje

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Eu anseio por amor, como todo mundo. Ou melhor, “I’ve longed for love, like everyone else does.” Essas palavras encapsulam uma das temáticas mais universais presentes nas canções de um dos maiores nomes da música country: Kenny Rogers. Hoje, seria o aniversário deste célebre artista, que deixou uma marca indelével no country e na música mundial como um todo, inspirando a carreira de outros músicos e sendo a trilha sonora da vida de muitas pessoas.

Nascido em Houston, Texas, em 21 de agosto de 1938, Kenny Rogers teve uma trajetória musical que começou em sua juventude. Antes de se lançar em uma carreira solo no início da década de 1970, ele fez parte de vários grupos, incluindo os conhecidos The New Christy Minstrels e The First Edition. Sua transição para a carreira solo não apenas o catapultou ao estrelato, mas também o percorreu como um dos primeiros artistas do país a lotar grandes estádios.

Rogers foi um dos precursores na fusão do country com o pop, o que ampliou a audiência do gênero e diferentes públicos, conquistando tanto os fãs do gênero tradicional quanto aqueles que preferem sonoridades mais contemporâneas. Durante sua carreira, Rogers alcançou um sucesso impressionante, com 24 de suas músicas alcançando o topo das paradas. Os singles icônicos, como “The Gambler” e “Lady”, incluíam clássicos tocados em rádios e eventos ao redor do mundo. Além disso, ele conquistou três prêmios Grammy e foi introduzido no Country Music Hall of Fame em 2013, um reconhecimento pelo seu impacto e contribuição inestimável para a indústria musical.

https://youtu.be/L1P1ZmIrS7Y?si=OfEyHtajBszP0tUg

Além de seu sucesso comercial, Rogers também se destacou como mentor de jovens talentos. Um exemplo notável é Don Henley, cofundador da famosa banda Eagles. Henley creditou sua ascensão à influência e aos conselhos de Rogers, que ofereceu apoio inestimável nos primeiros dias de sua carreira, quando ainda integrava a banda texana Shiloh.

Outro artista com quem Rogers já trabalhou várias vezes junto e, no momento de sua morte, lamentou-a pela revista Rolling Stone, foi Barry Gibb, dos Bee Gees. Sobre Kenny, ele disse: “uma força musical e um personagem a ser reconhecido. Ele causou um grande impacto em nossas vidas e sentiremos muito a sua falta”. Essa generosidade de espírito e desejo de ajudar novos artistas a prosperar foram marcas registradas de Rogers, que sempre acreditou no poder da música como uma forma de expressão e conexão humana.

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Barry Gibb e Kenny Rogers em 1983

Além disso, Rogers aventurou-se na fotografia, demonstrando seu talento e características. Em 1993, foi convidado à Casa Branca, onde teve a oportunidade de fotografar a então primeira-dama Hillary Clinton, uma prova da sua credibilidade no meio. Ele também aplicou sua paixão pela fotografia, publicando diversos livros e recebendo um título de honra da Professional Photographers of America (PPA). “Ele é obviamente bem conhecido como um artista”, afirmou o presidente da PPA, Ralph Romaguera, ao conceder a Rogers seu prêmio em 2014, “mas ele realmente é um fotógrafo notavelmente talentoso também”.

Kenny Rogers deixou um legado permanente na música mundial. Sua habilidade em integrar elementos do country com o pop criou um som que continua a ressoar, sendo ao mesmo tempo clássico e contemporâneo. Suas canções não são apenas melodias; elas se tornaram a trilha sonora da vida de muitas pessoas, contando histórias que tocam o coração e evocam emoções profundas. Vozes inconfundíveis, que expressam um sentimento vindo muito de dentro – do que conhecemos como alma, âmago ou essência de um ser humano – têm esse poder de permanecer no imaginário coletivo por muito tempo. Obrigada, Kenny Rogers, pela contribuição que o coloca como um verdadeiro e eterno ícone cultural.

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Placeholder - loading - Imagem da notícia LADY GAGA: DE COACHELLA À COPACABANA

LADY GAGA: DE COACHELLA À COPACABANA

Lady Gaga fez história no Coachella 2025 com um espetáculo que mais parecia uma ópera pop moderna: teatral, dividido em cinco atos e com estética gótica. As apresentações nos dias 11 e 18 de abril foram marcadas pela estreia ao vivo de músicas do álbum Mayhem, além de clássicos como “Poker Face”, “Born This Way” e “Bad Romance”.

Mas se o tempo de palco no festival americano foi limitado a 90 minutos, os fãs brasileiros podem se preparar para um programa bem mais amplo no show gratuito em Copacabana, neste sábado (3 de maio). A expectativa é de que a performance de Lady Gaga no Rio de Janeiro dure até 2h30, com inclusão de músicas que ficaram de fora do set original, como sucessos de Chromatica, Artpop e Joanne.

Como foi o show no Coachella

Com coreografia de Parris Goebel e direção artística repleta de simbolismos visuais, Gaga apresentou um roteiro em cinco blocos distintos, alternando momentos de tensão, euforia, introspecção e catarse.

Uma experiência em cinco atos

Confira a setlist completa do Coachella, com a origem de cada música:

Ato I – Of Velvet and Vice

Ato II – And She Fell Into a Gothic Dream

Ato III – The Beautiful Nightmare That Knows Her Name

Ato IV – To Wake Her Is to Lose Her

Finale – Eternal Aria of the Monster Heart

Essa estrutura foi mantida em ambas as apresentações no festival, com pequenas variações em elementos visuais e interações com o público. Por exemplo, na primeira apresentação, Gesaffelstein, produtor e DJ francês conhecido por sua estética sombria e minimalista no techno e electro, participou ao vivo da performance de “Killah”. A música faz parte do novo álbum da cantora, Mayhem, e é uma colaboração entre os dois artistas.

Elementos Teatrais e Visuais

A ópera pop tem direção criativa de Parris Goebel, conhecida por seu trabalho com artistas como Rihanna e Doja Cat, e incorporou elementos teatrais, como mudanças de figurino dramáticas, cenários góticos e coreografias elaboradas, criando uma experiência imersiva para o público.

Destaques visuais incluíram uma batalha de xadrez encenada durante "Poker Face", onde os dançarinos representavam peças do jogo, e a transformação do palco em um cenário verdejante durante "Garden of Eden", com Gaga tocando guitarra.

O que esperar do show no Rio de Janeiro?

Para a apresentação gratuita na praia de Copacabana, Lady Gaga deve manter o núcleo teatral de Mayhem, mas há grande expectativa por um show mais longo e afetivo. Com liberdade de tempo e público local engajado, faixas como:

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