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Abiove estima aumento de 9,4% na safra de soja do Brasil em 2025

Placeholder - loading - Carga de soja 17/02/2020 REUTERS/Jorge Adorno
Carga de soja 17/02/2020 REUTERS/Jorge Adorno
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Por Roberto Samora

SÃO PAULO (Reuters) - O Brasil poderá colher 167,7 milhões de toneladas de soja em 2025, um volume recorde que deverá propiciar exportações e processamento também em máximas históricas no ano, estimou nesta terça-feira a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), em sua primeira previsão para a safra que ainda está sendo plantada (2024/25).

A expectativa para a soja no maior produtor e exportador global, que aponta um aumento na colheita de 9,4% na comparação com a temporada anterior, atingida por problemas climáticos, considera principalmente uma recuperação da produtividade.

A projeção da associação, que reúne as tradings e processadoras multinacionais, indica um número um pouco acima da projeção da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que na semana passada apontou uma estimativa de 166,14 milhões de toneladas. Se confirmada a previsão, ela apagaria um recorde anterior do Brasil de 160,3 milhões de toneladas, de 2023, segundo a Abiove.

Enquanto a produtividade média projetada pela Abiove é de 3.615 kg/hectare, a Conab estima aumento para 3.508 kg/ha. Já a companhia estatal trabalha com uma área plantada maior, de 47,4 milhões de hectares, versus 46,4 milhões de hectares esperados pela associação.

'A produtividade tem números conservadores e pode ser revisada', disse a Abiove.

Com tal produção, o Brasil poderia exportar também um recorde de 104,1 milhões de toneladas, avanço de 5,9% ante 2024, cuja estimativa da Abiove foi revisada para cima a 98,3 milhões de toneladas. O volume exportado também superaria 2023 (101,87 milhões de toneladas).

A Abiove prevê processamento de soja do Brasil em 2025 em recorde de 57 milhões de toneladas, alta de 4,6% ante 2024, deve encerrar como nova máxima histórica.

Esse esmagamento de soja proporcionará crescimento na produção de farelo de soja, utilizado como matéria-prima da ração animal, e de óleo de soja, usado pela indústria de biodiesel e alimentícia.

A Abiove projeta produção de 44 milhões de toneladas de farelo de soja no país no ano que vem, alta de 5,5% em relação a 2024. Já a fabricação de óleo de soja deverá aumentar 3,6%, para 11,4 milhões de toneladas, na mesma comparação.

O Brasil vai exportar pouco mais da metade da produção de farelo de soja (22,9 milhões de toneladas), com aumento de 3,6%, enquanto a exportação de óleo de soja deverá cair 23,1% em 2025, para 1 milhão de toneladas, em ano em que a indústria conta com um aumento no percentual da mistura de biodiesel no diesel, de 14% para 15%.

O óleo de soja tem respondido por mais de 70% da matéria-prima utilizada na fabricação de biodiesel, que deverá segurar um volume maior do produto para o consumo interno.

RECEITA

A receita com exportações do complexo soja (grão, farelo e óleo) do Brasil foi estimada pela Abiove em 50,88 bilhões de dólares em 2025, queda ante os 53,12 bilhões de dólares previstos para 2024.

A associação indicou que preços mais baixos da soja e do farelo de soja deverão pressionar a receita com exportações em 2025, apesar dos maiores volumes exportados.

A soja tem sido o principal produto de exportação do Brasil.

(Por Roberto Samora)

Escrito por Reuters

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Placeholder - loading - Imagem da notícia SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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