Ação nos EUA alega que TikTok sabia que crianças são exploradas em suas 'lives'
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Por Jonathan Stempel
(Reuters) - O TikTok sabe há muito tempo que as transmissões ao vivo na plataforma incentivam condutas sexuais e exploram crianças, e mesmo assim o rede social fez vistas grossas e “lucrou significativamente” com elas, segundo os autos de um processo no Estado norte-americano de Utah e que se tornaram públicos. As acusações foram reveladas nesta sexta-feira, antes da programada proibição do TikTok nos Estados Unidos, em 19 de janeiro, que só pode ser revertida se a empresa chinesa que é dona da plataforma, a ByteDance, vender o popular aplicativo. O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, pediu à Suprema Corte do país que não aplique ainda o banimento. O TikTok afirma que prioriza as “lives” seguras. O processo original de Utah que acusa o TikTok de explorar crianças foi aberto em junho pela Divisão de Proteção ao Consumidor do Estado, com o procurador-geral Sean Reyes dizendo que o recurso de transmissão ao vivo criou um 'clube de striptease virtual' ao conectar vítimas a predadores adultos, em tempo real. O TikTok criticou a publicação dos arquivos, citando preocupações com a confidencialidade e o interesse de “prevenir que atores maus tenham um mapa” para usar o app incorretamente. “Este processo ignora as várias medidas proativas que o TikTok implementou voluntariamente para dar suporte à segurança e ao bem-estar da comunidade', disse um porta-voz do TikTok nesta sexta-feira.
'Em vez disso, a queixa seleciona algumas citações enganosas e documentos desatualizados, e os apresenta fora do contexto, distorcendo nosso comprometimento com a segurança de nossa comunidade.'
Escrito por Reuters
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