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Acusações a ONGs feitas por Bolsonaro causam indignação e espanto

Placeholder - loading - Presidente Jair Bolsonaro durante evento em Brasília 21/08/2019 REUTERS/Adriano Machado
Presidente Jair Bolsonaro durante evento em Brasília 21/08/2019 REUTERS/Adriano Machado
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BRASÍLIA (Reuters) - A declaração do presidente Jair Bolsonaro, que culpou ONGs pelo aumento das queimadas na Amazônia este ano, causou espanto e indignação entre as organizações e também entre parlamentares.

'Bolsonaro está projetando nos outros o que ele faria. Talvez ele seja uma pessoa capaz de um gesto de vingança dessa forma. É uma declaração doente e doente a gente não considera, a gente trata', disse o coordenador de políticas públicas do Greenpeace, Marcio Astrini.

'Se fosse um grileiro de terra falando isso eu acharia lamentável. Como é o presidente da República dando uma declaração dessas, eu fico sem palavras para dizer, é uma coisa inaceitável', completou.

Carlos Rittl, coordenador-executivo do Observatório do Clima, lembra que Bolsonaro foi eleito com um agenda que classifica de 'antiambiental'.

'E implementa agora uma agenda de ataque ao meio ambiente, com redução da fiscalização e tolerância jamais vista com quem desmata e queima florestas. A responsabilidade pela explosão do desmatamento e incêndios florestais, assim como pela destruição da imagem e reputação do país no exterior, é exclusivamente sua, de seu ministro de Meio Ambiente e de seu governo como um todo', afirmou.

Na manhã desta quarta-feira, o presidente afirmou que ONGs podem estar por trás do aumento das queimadas por terem perdido recursos e estarem querendo atingi-lo. Bolsonaro admitiu, no entanto, que não tem provas dessas afirmações.

'O crime existe. Isso temos que fazer o possível para que não aumente, mas nós tiramos dinheiro de ONGs, 40% ia para ONGs. Não tem mais. De modo que esse pessoal está sentindo a falta do dinheiro. Então pode, não estou afirmando, ter ação criminosa desses ongueiros para chamar atenção contra minha pessoa, contra o governo do Brasil”, afirmou o presidente. [nE6N22E04X]

Questionado sobre se tinha provas do que estava falando, Bolsonaro disse que 'essas coisas não tem nada escrito'.

Diego Casaes, do Instituto Avaaz, acusou o presidente de tentar distrair a sociedade da crise de desmatamento ilegal na Amazônia.

'Não podemos nos distrair enquanto o coração do Brasil está queimando. Por sorte vemos agora os próprios eleitores de Bolsonaro extremamente preocupados sobre a Amazônia. O presidente precisa parar de espalhar falsas acusações e começar a proteger a Amazônia', disse em uma nota enviada à Reuters.

Ex-ministros do Meio Ambiente estão entre os que reagiram à acusação feita por Bolsonaro. Carlos Minc, ministro durante o segundo governo de Luiz Inácio Lula da Silva, classificou a fala do presidente de 'inacreditável'.

'Não apresenta provas, só convicção. Nem plano anti-queimadas. Ele e (o ministro do Meio Ambiente Ricardo) Salles ligam motosserra, acendem pavio e apontam o dedo! Ecocidas!', escreveu o ex-ministro em sua conta no Twitter.

A ex-ministra Marina Silva, candidata à Presidência em 2010, 2014 e 2018, também usou as redes sociais para criticar o presidente.

'A Amazônia está em chamas. O Ministro do Meio Ambiente fala em fake news e sensacionalismo. O presidente diz que ONGs podem estar por trás disso. A falta de compromisso com a verdade é uma patologia crônica. Essa postura irresponsável só agrava a emergência ambiental no Brasil', escreveu.

Coordenador da Frente Parlamentar do Meio Ambiente, o deputado Nilton Tato (PT-SP).

'O governo Bolsonaro mais uma vez faz uma declaração estapafúrdia para na verdade não deixar claro para a sociedade as políticas de desmonte na área ambiental que ele vem introduzindo', disse.

(Reportagem de Lisandra Paraguassu)

Escrito por Reuters

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SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

Prestes a iniciar sua quinta passagem pelo Brasil, Norah Jones vive um dos momentos mais inspirados de sua carreira. Após conquistar o Grammy de Melhor Álbum Vocal Pop Tradicional com Visions, lançado em março de 2024, a artista reafirma seu espaço como uma das vozes mais singulares e consistentes da música contemporânea.

Norah Jones vive novo auge criativo com “Visions”

Produzido em parceria com Leon Michels, Visions apresenta uma fusão elegante de jazz contemporâneo, soul e baladas suaves, reafirmando o estilo inconfundível de Norah. Entre as faixas mais ouvidas nas plataformas de streaming estão “Running”, “Staring at the Wall” e “Paradise”, que estarão no repertório da turnê.

Além do novo álbum, Norah Jones também se destacou recentemente com seu podcast Playing Along, onde conversa com músicos sobre criação artística. O projeto vem ampliando sua base de fãs e aproximando a artista de um público mais jovem, sem perder a essência que marcou sua trajetória desde o sucesso de Come Away With Me (2002).

A herança musical familiar

Filha do lendário músico indiano Ravi Shankar, Norah carrega uma herança musical diversa e profundamente enraizada em tradições do mundo todo. Embora tenha seguido um caminho distinto ao do pai, seu domínio do piano, sua habilidade como compositora e sua busca por autenticidade refletem uma sensibilidade herdada e cultivada ao longo da vida.

A relação de Norah Jones com o Brasil

A conexão da artista com o Brasil vai além da música. Sua mãe, a produtora e dançarina Sue Jones, morou no Rio de Janeiro durante os anos 1960, período em que teve contato próximo com a cena artística brasileira e desenvolveu um forte apreço pela cultura local — algo que Norah cresceu ouvindo em casa e que influencia sua visão musical até hoje. Essa forte relação emocional tem sido parte da experiência da artista com o público local.

“Sinto que o público brasileiro escuta com o coração”, disse Norah em recente entrevista. “Sempre me emocionei aqui.”

Um novo reencontro com os fãs brasileiros

Norah retorna ao país com apresentações marcadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, celebrando não apenas seu novo trabalho, mas também o reencontro com um público que a acompanha desde os tempos de Come Away With Me, seu icônico álbum de estreia de 2002.

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