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Adele quebra o suspense: “Não tenho planos para novas músicas”

A cantora disse que quer dar uma boa pausa depois da série de shows na Alemanha

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Não é surpresa para ninguém que, entre os lançamentos de álbuns, Adele costuma se esconder dos holofotes por um longo período. Entre seu primeiro disco “19” e o segundo, chamado “21”, foram 3 anos de espera. Já entre o “25” e “30”, seu último álbum, foram 6 anos de intervalo. E tudo indica que esse hiato está prestes a começar, já que a cantora revelou que não pretende fazer novas obras e que quer dar um tempo depois dos seus próximos shows.

Eu não tenho nenhum plano para músicas novas”, disse Adele em entrevista para a emissora alemã ZDF. “Eu quero uma grande pausa depois disso, e eu acredito que quero fazer outras coisas criativas, só por um tempo”.

O hiato de novos lançamentos provavelmente vai começar após o fim de sua residência de shows na Alemanha, que estão marcados para acontecer na Munich Messe Arena do dia 2 ao 24 de agosto. A série de apresentações representa sua primeira performance na Europa para um grande público desde 2016, tendo capacidade para 80 mil pessoas ao ar livre em uma estrutura criada especificamente para seus shows. A artista seguirá para o país logo depois de encerrar sua bem-sucedida residência em Las Vegas, batizada de “Weekends With Adele”.

Enquanto Adele ainda está na estrada, a cantora compartilha várias fotos dos bastidores de sua turnê no Instagram, incluindo uma com a legenda “É tudo muito emocionante”.


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Seus comentários durante a entrevista mostraram que ela ainda pretende sair em turnê durante sua carreira, mas que a próxima só vai começar quando lançar o próximo álbum. E como os fãs já sabem, alguns anos vão se passar até termos esse lançamento.

Além disso, durante a conversa, Adele revelou que parte do que faz ela querer dar um tempo da composição é porque ela não se dá bem com a fama, e deseja ser tirada do foco da atenção pública.

Eu sinto falta de tudo sobre quando eu não era famosa, eu acho que provavelmente ser anônima é o que mais sinto falta”, disse a cantora. “Eu não gosto de ser famosa. Eu amo que eu posso escrever canções o tempo todo, a hora que eu quero, e as pessoas vão ser receptivas a elas e gostar delas, porque isso é muito inimaginável… e nunca acontece para a maioria das pessoas”.

Mas, o lado da fama que envolve tudo isso, eu odeio absolutamente e tenho saudade de tudo antes dela acontecer. O fato que as pessoas estão interessadas na minha voz e nas minhas canções é muito doido. Eu acho que nunca vai ser normal, sabe? Então vale a pena… é só tentar encontrar o equilíbrio”.

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SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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