Adolescentes que bebem e fumam apresentam alteração nas artérias
A boa notícia é que, ainda durante a juventude, os danos são parcialmente reversíveis.
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Estudos conduzidos por pesquisadores Universidade College London e da Universidade de Bristol, ambas no Reino Unido, ambas do Reino Unido, concluíram que adolescentes que bebem e fumam já têm danos perceptíveis nas artérias já aos 17 anos de idade.
Consequentemente, há um aumento do risco de problemas cardíacos e em vasos sanguíneos, como AVC e infarto, em idades mais avançadas. A boa notícia, no entanto, é que as artérias destes adolescentes voltaram ao normal quando eles pararam de fumar e beber.
Para chegar a este resultado, os cientistas estudaram dados coletados de 1266 pacientes, que detalharam seus hábitos em relação à bebida e ao tabaco aos 13, 15 e 17 anos. Além disso, exames foram realizados para verificar se havia ocorrido algum enrijecimento arterial.
Entre aqueles que haviam fumado mais de cem cigarros até o momento dos testes ou que consumiam mais de dez doses de álcool nos dias em que bebiam havia uma maior incidência de enrijecimento das artérias do que entre participantes que tinham fumado menos de 20 cigarros durante a vida ou tomavam menos de duas doses nos dias em que consumiam álcool.
"No entanto, também descobrimos que, se adolescentes param de fumar ou beber durante a adolescência, suas artérias retornam ao normal, indicando que há a chance de preservar a saúde arterial ainda quando se é jovem”, disse o autor principal do estudo, John Deanfield, do Instituto de Ciência Cardiovascular da Universidade College London.
"Ainda que estudos mostrem que adolescentes vêm fumando menos nos últimos anos, nossos resultados indicam que aproximadamente um a cada cinco fuma aos 17 anos. Em famílias em que os pais são fumantes, há maior probabilidade de adolescentes fumarem," explicou Marietta Charakida, que participou da pesquisa
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