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AES quer manter equilíbrio entre dividendo e crescimento; mira hidrogênio verde

Placeholder - loading - Linha de transmissão de energia 27/07/2022 REUTERS/Wolfgang Rattay
Linha de transmissão de energia 27/07/2022 REUTERS/Wolfgang Rattay
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Por Letícia Fucuchima

SÃO PAULO (Reuters) - A AES Brasil busca manter um equilíbrio entre pagamento de dividendos e investimentos no crescimento da empresa, que fez uma ampla transformação de seu parque gerador renovável nos últimos anos e deve ver um incremento relevante de Ebitda com a entrada em operação de novos projetos, disseram nesta quinta-feira executivos da companhia.

A estratégia de crescimento da AES passa principalmente por aquisições de ativos operacionais e desenvolvimento de empreendimentos próprios de geração, com foco nas fontes eólica e solar.

No curto prazo, porém, a elétrica enxerga um mercado mais morno para a negociação de novos contratos para seus projetos 'greenfield', o que desacelera o crescimento do portfólio nessa frente.

Segundo o diretor de Tesouraria e Relações com Investidores, José Simão, os baixos preços da energia no curto prazo fazem com que os consumidores do mercado livre segurem a contratação de energia para o longo prazo, em negócios que viabilizam novos parques de geração. Ao mesmo tempo, as pressões sobre os valores de investimentos (Capex), principalmente por questões com fornecedores, também dificultam as negociações.

'Em algum momento essas duas curvas vão ter fechar para os negócios continuarem a sair. Esse ano não aconteceu, ano que vem não me parece tão trivial', disse Simão, em conversa com jornalistas após reunião com analistas e investidores nesta quinta-feira.

Atualmente, a AES Brasil tem dois projetos eólicos em construção e com energia contratada sobretudo junto a grandes clientes: o complexo Tucano, na Bahia, com 322 MW de capacidade; e Cajuína, no Rio Grande do Norte, com 695 MW. Quando estiverem totalmente operacionais, em 2024, esses empreendimentos devem adicionar 600 milhões de reais ao Ebitda da companhia, disse o executivo.

Enquanto o mercado para novos contratos de longo prazo desacelerava, a elétrica buscou crescer seu portfólio com aquisições. Neste ano, fechou a compra de três usinas eólicas da Cubico por cerca de 2 bilhões de reais.

O foco para aquisições está em ativos de 200 a 300 MW, com potencial de 'turnaround' operacional ou financeiro, disse a CEO da elétrica, Clarissa Sadock.

Os executivos destacaram que existem boas oportunidades no mercado que podem trazer retornos adequados, com TIR de 15% a 17%.

Nesse contexto, a elétrica pretende continuar pagando dividendos e equilibrando isso com as oportunidades de crescimento que surgirem no mercado, afirmou Francisco Morandi, vice-presidente de estratégia corporativa da americana AES Corp, controladora da AES Brasil.

'A história de crescimento no Brasil é muito relevante quando construímos esse portfólio de retornos... É uma combinação de retorno, o retorno que vem do Brasil consegue puxar a média', afirmou Morandi.

Atualmente, a AES Corp, que possui grande parte de suas operações nos Estados Unidos, obtém retornos mais elevados de projetos de geração renovável no Brasil do que em seu país de origem.

NOVOS PRODUTOS

A AES Brasil também está olhando para novas tecnologias, como o hidrogênio verde, já tendo memorandos assinados com o Porto de Pecém para uma futura planta do combustível renovável.

A dificuldade, porém, é garantir um 'offtaker' para o hidrogênio, cujo principal oportunidade para as empresas brasileiras está na exportação, explicou Sadock. Uma possibilidade são os leilões que vêm sendo organizados por países como Alemanha e Japão para a compra do combustível.

'Estamos trabalhando muito fortemente, temos o time da AES internacional.. focada em puxar essa pauta (do hidrogênio verde). A vantagem é já ter um projeto que vai implementado nos EUA, então temos um processo produtivo para aprender com eles', disse a CEO.

Nesta quinta-feira, a AES Corp e a Air Products anunciaram planos de investir aproximadamente 4 bilhões de dólares para construir e operar uma instalação de produção de hidrogênio verde em Wilbarger County, no Texas. O projeto inclui aproximadamente 1,4 GW de geração de energia eólica e solar, juntamente com uma capacidade de eletrolisador de mais de 200 toneladas métricas por dia de hidrogênio verde.

(Por Letícia Fucuchima)

Escrito por Reuters

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FOREIGNER SE DESPEDE DOS FÃS BRASILEIROS COM SHOW HISTÓRICO EM SÃO PAULO

A lendária banda Foreigner se despediu dos fãs brasileiros com um super show em São Paulo, na noite do último sábado, em uma apresentação marcada por emoção, energia e celebração. O evento, que aconteceu no Espaço Unimed, faz parte da turnê mundial de despedida do grupo e contou com a participação especial do vocalista original Lou Gramm, consolidando-se como um momento inesquecível para os fãs de rock clássico.

Como antecipado em entrevista exclusiva à Rádio Antena 1 pelo próprio Lou Gramm, a passagem pelo Brasil teria um significado especial. E assim foi: ao invés de um clima de tristeza, o que se viu foi uma verdadeira festa em homenagem ao legado de uma das maiores bandas do rock americano das décadas de 70 e 80.

Double Trouble Tour aquece o público com clássicos e surpresas

A noite começou em alto nível com a abertura da "Double Trouble Tour", projeto que reuniu os vocalistas Eric Martin (Mr. Big) e Jeff Scott Soto (Yngwie Malmsteen, Journey), acompanhados pela competente banda Spektra, formada por Leo Mancini (guitarra), Edu Cominato (bateria), BJ (teclados e vocais) e Henrique Baboon (baixo).

No repertório, sucessos das bandas pelas quais os cantores passaram, como "To Be With You" e "Wild World", do Mr. Big, além da poderosa "Separate Ways", do Journey, que permitiu a Soto mostrar toda sua força vocal. A surpresa da noite ficou por conta de uma cover intensa de "Crazy", de Seal, provando a versatilidade dos músicos em cena.

Foreigner entrega performance impecável na turnê de despedida

Após a abertura arrebatadora, foi a vez do Foreigner subir ao palco — e mostrar por que ainda é referência quando se fala em rock de arena. Com uma performance carregada de emoção e qualidade técnica, Jeff Pilson, Michael Bluestein, Bruce Watson, Chris Frazier e Luis Carlos Maldonado conduziram o público por uma viagem sonora de quase cinco décadas de história.

“Arrisco a dizer que Maldonado foi o grande destaque da noite — se isso for possível diante da qualidade técnica dos outros integrantes do grupo. Fiquei impressionado ”, comentou o jornalista João Carlos Santana, da Rádio Antena 1.

A setlist, fiel àquela apresentada em outras datas da turnê pela América Latina, incluiu todos os grandes sucessos da banda (confira abaixo). E, no momento mais aguardado da noite, Lou Gramm subiu ao palco para cantar as quatro últimas músicas do show, em um ato simbólico que representou não apenas a origem musical da banda, mas também o respeito mútuo entre artista e público.

Set List - Foreigner - São Paulo, 10 de maio de 2025

1. "Double Vision"
2. "Head Games"
3. "Cold as Ice"
4. "Waiting for a Girl Like You"
5. "That Was Yesterday"
6. "Dirty White Boy"
7. "Feels Like the First Time"
8. "Urgent"
9. Keyboard Solo
10. Drum Solo
11. "Juke Box Hero" (with Lou Gramm)
12. "Long, Long Way From Home" (with Lou Gramm)
13. "I Want to Know What Love Is" (with Lou Gramm)
14. "Hot Blooded" (with Lou Gramm)

Uma despedida inesquecível e novos planos para 2026

A noite de sábado entrou para a história tanto para os fãs quanto para os músicos do Foreigner. Um evento raro, emocionante e tecnicamente impecável (com direito a solos de teclado e bateria). Mas para aqueles que ainda sonham em ver a banda ao vivo uma última vez, há uma última chance.

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DURAN DURAN RELANÇA COLETÂNEA ‘GREATEST’ EM VINIL BRANCO

A icônica banda britânica Duran Duran acaba de anunciar o relançamento de sua coletânea definitiva, Greatest, em uma edição especial em vinil branco, disponível pela primeira vez desde sua estreia original em 1998. A nova versão, que celebra a trajetória de uma das maiores bandas do synthpop mundial, já pode ser reservada no site oficial do grupo. LINK

Compilação definitiva do Duran Duran retorna em grande estilo

Com 19 faixas, o disco reúne os maiores sucessos do grupo, incluindo clássicos atemporais como "Rio", "The Reflex", "Ordinary World", "Hungry Like The Wolf" e "Girls on Film". As canções percorrem diferentes fases da carreira do Duran Duran, com exceção das faixas do álbum tributo Thank You (1995), que foram deixadas de fora nesta versão.

Qualidade sonora e visual premium para fãs e colecionadores

A nova edição em vinil branco de 140g acompanha capa dupla com acabamento em relevo, voltada especialmente para os colecionadores e apaixonados por edições limitadas. Trata-se de uma atualização da coletânea Decade (1989), com o acréscimo de faixas dos anos 1990 e edições especiais de algumas músicas para garantir compatibilidade com o formato original de CD da época.

Greatest: marco na discografia e sucesso de vendas

Lançada originalmente em 1998, a coletânea Greatest surgiu como uma forma de celebrar quase duas décadas de carreira do Duran Duran, reunindo faixas que dominaram as paradas dos anos 1980 e 1990. O álbum é amplamente reconhecido como a compilação mais completa da banda até hoje, superando o sucesso de sua antecessora, Decade (1989), ao incluir hits de álbuns como Duran Duran (The Wedding Album) e Medazzaland.

A versão original do CD foi cuidadosamente editada para que as músicas coubessem em um único disco, o que levou à criação de versões especiais e radio edits de algumas faixas. Entre elas estão “Come Undone (Edit)”, “Skin Trade (Radio Cut)” e “Electric Barbarella (Edit)”, esta última lançada como single promocional no Reino Unido exclusivamente para divulgar o projeto.

Certificações e legado duradouro

Até o ano de 2008, a coletânea já havia vendido mais de 1,3 milhão de cópias nos Estados Unidos, conquistando a certificação de Disco de Platina pela RIAA. Ao longo dos anos, Greatest permaneceu como item essencial no catálogo da banda, sendo frequentemente redescoberto por novas gerações de fãs do new wave, pop-rock e synthpop.

Duran Duran: pioneiros da era dos videoclipes

Muito além do som, o Duran Duran consolidou seu lugar na história como uma das bandas que mais investiram em videoclipes durante os anos 1980. Seu visual ousado, estética cinematográfica e parcerias com grandes diretores ajudaram a transformar a MTV em um fenômeno cultural e a posicionar a banda como ícone do pop visual.

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