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Africanos adotam seleção francesa com um sentimento familiar

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Por Mark Gleeson

MOSCOU (Reuters) - O interesse direto da África na Copa do Mundo terminou de forma decepcionante na fase de grupos na Rússia, mas com a França tendo 14 jogadores com raízes no continente, há poucas dúvidas sobre qual lado africanos irão torcer na final de domingo.

O progresso da França até o jogo decisivo em Moscou contra a Croácia manteve vivo o interesse para a África, com a diversificada e multicultural seleção francesa não só representando a heterogeneidade do país, mas também uma diáspora africana que é um berço de talentos no futebol.

“A diversidade da seleção é a imagem deste belo país que é a França”, disse na sexta-feira o meia Blaise Matuidi, nascido em Toulouse, filho de pai angolano e mãe congolesa.

“Para nós, é incrível. Nós estamos orgulhosos em representar esta bela camisa e eu acho que as pessoas também estão orgulhosas de ter uma seleção assim”.

Não só comunidades imigrantes fornecem um número significativo de jogadores para seleções na Europa, mas nações africanas também se beneficiam, sendo capazes de aumentar seus talentos ao escalar assiduamente jogadores que saíram do continente.

Frequentemente há uma batalha de sentimentos, conforme autoridades do futebol africano travam disputas com federações europeias pela lealdade de um jogador nascido na Europa mas com raízes africanas e consideram muitos dos que irão jogar a final de domingo como talentos que escaparam por suas mãos.

Os irmãos gêmeos mais velhos de Paul Pogba jogam pela Guiné, mas o meia da França, nascido nos subúrbios de Paris, tinha somente 20 anos quando a França o convocou pela primeira vez, assim, amarrando-o à sua causa. A Fifa permite que um jogador mude sua fidelidade internacional somente antes de ter jogado uma partida internacional competitiva pela seleção principal.

Camarões enviou o famoso atacante Roger Milla para tentar persuadir Samuel Umtiti a jogar pelo país. Ele nasceu em Iaundé, mas se mudou para França ainda pequeno e jogou nas seleções de base da França.

O goleiro reserva Steve Mandanda é outro membro da seleção francesa nascido na África e tem um irmão que é goleiro da República Democrática do Congo.

O restante da seleção com ligações com a África é nascido na França, mas filhos de pais da Argélia, Angola, Congo, Mali, Mauritânia, Marrocos, Nigéria, Senegal e Togo.

Ligações íntimas entre o futebol francês e africano vão até 80 anos atrás. O senegalês Raoul Diagne jogou na Copa do Mundo de 1938 e mais tarde se tornou membro da Assembleia francesa, assim como o primeiro técnico do Senegal independente.

Just Fontaine, cujos 13 gols na Copa de 1958 permanecem um recorde na Copa do Mundo, veio do Marrocos. Zinedine Zidane, para muitos o maior jogador francês de todos os tempos, nasceu em Marselha, filho de pais argelinos.

Ele foi o herói da seleção francesa vitoriosa na Copa do Mundo há 20 anos, cujo sucesso foi saudado como uma poderosa e inspiradora rejeição ao racismo na sociedade francesa.

Escrito por Thomson Reuters

Últimas Notícias

Placeholder - loading - Imagem da notícia SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

Prestes a iniciar sua quinta passagem pelo Brasil, Norah Jones vive um dos momentos mais inspirados de sua carreira. Após conquistar o Grammy de Melhor Álbum Vocal Pop Tradicional com Visions, lançado em março de 2024, a artista reafirma seu espaço como uma das vozes mais singulares e consistentes da música contemporânea.

Norah Jones vive novo auge criativo com “Visions”

Produzido em parceria com Leon Michels, Visions apresenta uma fusão elegante de jazz contemporâneo, soul e baladas suaves, reafirmando o estilo inconfundível de Norah. Entre as faixas mais ouvidas nas plataformas de streaming estão “Running”, “Staring at the Wall” e “Paradise”, que estarão no repertório da turnê.

Além do novo álbum, Norah Jones também se destacou recentemente com seu podcast Playing Along, onde conversa com músicos sobre criação artística. O projeto vem ampliando sua base de fãs e aproximando a artista de um público mais jovem, sem perder a essência que marcou sua trajetória desde o sucesso de Come Away With Me (2002).

A herança musical familiar

Filha do lendário músico indiano Ravi Shankar, Norah carrega uma herança musical diversa e profundamente enraizada em tradições do mundo todo. Embora tenha seguido um caminho distinto ao do pai, seu domínio do piano, sua habilidade como compositora e sua busca por autenticidade refletem uma sensibilidade herdada e cultivada ao longo da vida.

A relação de Norah Jones com o Brasil

A conexão da artista com o Brasil vai além da música. Sua mãe, a produtora e dançarina Sue Jones, morou no Rio de Janeiro durante os anos 1960, período em que teve contato próximo com a cena artística brasileira e desenvolveu um forte apreço pela cultura local — algo que Norah cresceu ouvindo em casa e que influencia sua visão musical até hoje. Essa forte relação emocional tem sido parte da experiência da artista com o público local.

“Sinto que o público brasileiro escuta com o coração”, disse Norah em recente entrevista. “Sempre me emocionei aqui.”

Um novo reencontro com os fãs brasileiros

Norah retorna ao país com apresentações marcadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, celebrando não apenas seu novo trabalho, mas também o reencontro com um público que a acompanha desde os tempos de Come Away With Me, seu icônico álbum de estreia de 2002.

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