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Afrouxamento de restrições contra Covid-19 na China pode afetar crescimento no início de 2023

Placeholder - loading - Pessoas do lado de fora de café em Pequim, após afrouxamento de restrições contra a Covid-19 na China 08/12/2022. REUTERS/Thomas Peter
Pessoas do lado de fora de café em Pequim, após afrouxamento de restrições contra a Covid-19 na China 08/12/2022. REUTERS/Thomas Peter
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Por Ellen Zhang e Liangping Gao e Carolina Mandl

PEQUIM/NOVA YORK (Reuters) - A mudança da política sanitária contra a Covid-19 da China, com a promessa de impulsionar uma recuperação econômica no próximo ano, deve reduzir o crescimento nos próximos meses devido ao aumento das infecções, garantindo uma recuperação apenas no final do ano, disseram economistas.

Já existem sinais do retorno da demanda por viagens e outros serviços, mas o frágil sistema de saúde da China e as baixas taxas de vacinação deixaram o país despreparado para uma grande onda de infecções, o que pode provocar escassez de mão de obra e deixar os consumidores ainda mais nervosos.

Alguns economistas reduziram as previsões de crescimento para o início do próximo ano, dando continuidade aos números fracos de crescimento deste ano, entre os piores do último meio século.

E embora a confiança de longo prazo sobre a recuperação permaneça inabalável, uma reabertura da economia também pode desencadear a inflação, que até agora permaneceu relativamente controlada na China, apesar do aumento dos preços em outras grandes economias.

'Em comparação com outros países desenvolvidos, os recursos médicos na China são insuficientes', disse Nie Wen, economista do Hwabao Trust, que reduziu sua previsão de crescimento da China para o primeiro trimestre a 3,5%-4%, de 5% antes.

Ele citou particular risco de surtos de Covid quando a China comemorar o feriado do Ano Novo Lunar em janeiro, época popular de viagens no país.

A economia da China cresceu apenas 3% nos primeiros três trimestres deste ano, mas uma reunião anual das principais autoridades na próxima semana deve mirar mais alto: assessores do governo disseram à Reuters no mês passado que recomendarão metas de crescimento para 2023 variando de 4,5% a 5,5%, enquanto um assessor do banco central disse no mês passado que a China deveria estabelecer uma meta não inferior a 5%.

O crescimento menor deste ano, embora devido em parte a uma queda no mercado imobiliário doméstico e à desaceleração econômica global, também foi amplamente atribuído às severas restrições contra a Covid-19.

Lockdowns e quarentenas interromperam as cadeias de suprimentos e reduziram os gastos do consumidor e, por fim, desencadearam protestos generalizados que estimularam a recente mudança da política sanitária.

Com a China devendo enfrentar ondas de infecções por Covid-19 após o afrouxamento, os benefícios da reabertura devem chegar com um atraso significativo.

“Dado o cronograma acelerado de reabertura, acreditamos que o crescimento pode permanecer abaixo da média no curto prazo”, disse o Morgan Stanley após o anúncio das últimas medidas de flexibilização.

Os analistas do banco esperam que o crescimento melhore modestamente, mas permaneça abaixo da média, com 'uma recuperação mais significativa' na segunda metade do ano e crescimento de 5% no ano inteiro.

Economistas e analistas estão confiantes de que, no geral, a reabertura foi mais positiva para o crescimento.

(Reportagem de Ellen Zhang e Liangping Gao em Pequim, Davide Barbuscia e Carolina Mandl in Nova York)

Escrito por Reuters

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Placeholder - loading - Imagem da notícia ELISABETE FRANÇA REVELA OS PRÓXIMOS PASSOS DO FUTURO URBANO DE SÃO PAULO

ELISABETE FRANÇA REVELA OS PRÓXIMOS PASSOS DO FUTURO URBANO DE SÃO PAULO

Neste fim de semana, São Paulo dá um importante passo na construção de seu futuro urbano com a realização da 8ª Conferência Municipal da Cidade. A iniciativa, que segue diretrizes do Governo Federal, busca reunir propostas da população paulistana para compor a pauta da Conferência Estadual — e, futuramente, da Nacional. Em entrevista exclusiva à Rádio Antena 1, a secretária municipal de Urbanismo e Licenciamento, Elisabete França, compartilhou detalhes do processo participativo que vem sendo desenvolvido desde o início do ano e também falou sobre o futuro do Jockey Club, um dos pontos mais emblemáticos e disputados da cidade.

Segundo a secretária, a etapa municipal é fruto de um processo democrático e descentralizado, com 15 encontros regionais realizados aos sábados, nos quais foram reunidas mais de 600 propostas populares.

“Achei os encontros regionais riquíssimos, muito bacanas. Fiquei muito feliz, participei de quase todos”, afirmou.

As demandas mais recorrentes? Meio ambiente, habitação, mobilidade e participação popular?

“A população clama por mais áreas verdes, melhor preservação das árvores, mais parques e qualidade do ar. Nesse ponto, neste ano especial da COP30, foi muito importante”, disse a secretária.

Habitação, especialmente para famílias de baixa renda, liderou o volume de propostas. E, na mobilidade, destaque para segurança no transporte público e iluminação nas vias, com foco especial na segurança das mulheres.

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