Agência Americana de Saúde aprova substância para tratar esclerose múltipla
Apesar do preço salgado da substância, ela ainda é a mais barata e eficaz do mercado.
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A Agência Americana de Saúde (FDA) aprovou o uso da substância ocrelizumabe para tratar duas formas de esclerose múltipla, a primária progressiva e a remitente recorrente. Ela é a primeira droga aprovada para tratar a forma progressiva da doença – o que representa uma esperança para os pacientes que, até então, não tinham alternativas para barrar as sequelas causadas pela inflamação crônica.
A aprovação se baseou em três pesquisas publicadas recentemente no periódico científico New England Journal of Medicine. Nelas, o ocrelizumabe reduziu as atividades dos marcadores da doença e barrou a progressão da inflamação com poucos efeitos colaterais. Apesar de as pessoas com esse tipo de esclerose terem algumas opções de tratamento, muitas das drogas mais eficazes causam efeitos colaterais significativos.
Já nos portadores que apresentam a forma mais grave, a esclerose primária progressiva, a droga apenas diminuiu moderadamente a degeneração.
O ocrelizumabe, que será comercializado pelo nome de Ocrevus, funciona como um anticorpo que será injetado nos pacientes a cada seis meses para barrar uma classe de células imunológicas, conhecidas como células B.
Quando essas células estão funcionando normalmente elas ajudam o corpo a combater infecções. Quando estão desajustadas, contribuem para danificar o sistema nervoso central, desempenhando um papel importante para a progressão da esclerose.
A substância estará disponível no mercado americano em duas semanas e será vendida pelo Genentech, do laboratório farmacêutico Roche, por US$ 65 mil. O valor é salgado, mas 25 por cento mais barato que o Rebif, outro medicamento menos eficaz que o Ocrevus.
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Escrito por Redação
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