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Agência dos EUA diz que precisa ter certeza que métricas de segurança da Boeing estão adequadas para liberar aumento de produção do 737 MAX

Placeholder - loading - Aeronave Boeing 737 MAX é montada em fábrica da empresa em Renton, no Estado norte-americano de Washington 25/06/2024 Jennifer Buchanan/Pool via REUTERS
Aeronave Boeing 737 MAX é montada em fábrica da empresa em Renton, no Estado norte-americano de Washington 25/06/2024 Jennifer Buchanan/Pool via REUTERS

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Por David Shepardson

WASHINGTON (Reuters) - O chefe da Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA) disse nesta terça-feira que a agência precisa ter segurança de que os processos de segurança da Boeing estão adequados antes de suspender o limite de produção do avião 737 MAX.

O administrador da FAA, Mike Whitaker, disse que levantou a questão com o novo presidente-executivo da Boeing, Kelly Ortberg, e quer garantir que a fabricante de aviões siga seu plano de recuperação de qualidade.

'Já houve planos abrangentes antes, então acho que o objetivo agora é realmente garantir que eles sejam executados', disse Whitaker, em uma conferência do setor. 'Limitamos a produção -- essa foi minha primeira conversa com o novo presidente-executivo. Precisamos ter certeza de que os indicadores de segurança estão exatamente onde precisam estar para aumentar.'

No final de fevereiro, Whitaker deu à Boeing 90 dias para desenvolver um plano abrangente para tratar de 'problemas sistêmicos de controle de qualidade' após a emergência em voo do Boeing 737 MAX 9 da Alaska Airlines em 5 de janeiro. Após o incidente, Whitaker tomou a medida sem precedentes de limitar a produção do 737 MAX da Boeing a 38 aviões por mês e intensificou a fiscalização presencial sobre a empresa.

A Boeing entregou o plano de qualidade em 30 de maio. Whitaker disse que realizará reuniões trimestrais com o presidente-executivo da Boeing a partir de setembro, em Seattle. Whitaker afirmou nesta terça-feira que planeja ter essa reunião em breve.

O administrador da FAA também observou que o Departamento de Justiça dos EUA se interessou pela Boeing 'de modo que eles também estão implementando protocolos de monitoramento'. Em julho, a Boeing concordou em se declarar culpada de uma acusação de conspiração de fraude criminal e pagar pelo menos 243,6 milhões de dólares.

Ortberg, que assumiu o cargo de presidente-executivo em 8 de agosto, disse em um e-mail para funcionários no mês passado, após uma reunião com Whitaker, que a empresa está 'focada em uma verdadeira mudança cultural, capacitando os funcionários a se manifestarem quando virem possíveis problemas e reunindo os recursos certos para resolvê-los'.

(Reportagem de David Shepardson)

Escrito por Reuters

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