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AGU pede reparação de R$635 mi por danos climáticos na Amazônia

Placeholder - loading - Incêndio florestal em área da rodovia Transamazônica BR230 em Lábrea, Estado do Amazonas 04/09/2024 REUTERS/Bruno Kelly
Incêndio florestal em área da rodovia Transamazônica BR230 em Lábrea, Estado do Amazonas 04/09/2024 REUTERS/Bruno Kelly
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BRASÍLIA (Reuters) - A Advocacia-Geral da União (AGU) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) apresentaram nesta segunda-feira uma Ação Civil Pública (ACP) na Justiça Federal do Pará pedindo 635 milhões de reais em reparação por danos ambientais registrados em 7.075 hectares da Floresta Amazônica, informou a AGU.

O total estimado para a reparação em área de conservação federal no Estado do Pará leva em conta 'sucessivas infrações ambientais registradas', envolvendo desmatamento, queimadas, aplicação de herbicidas, e introdução de espécies exóticas, além da destruição de áreas de preservação permanente, de acordo com a AGU.

Também foram computados o impedimento à regeneração da vegetação nativa para, segundo a AGU, 'criação de gado dentro da Floresta Nacional do Jamanxim, que figura entre as unidades de conservação que mais sofrem com o desmatamento'.

'O governo federal terá tolerância zero contra os infratores ambientais, que fique muito claro isso', disse o advogado-geral da União, Jorge Messias, destacando que o governo vai buscar a responsabilização dos infratores.

'Nós não toleraremos, de forma alguma, qualquer tipo de infração ambiental, principalmente em áreas de conservação e de preservação, como nos nossos parques nacionais', acrescentou Messias.

O presidente do ICMBio, Mauro Pires, chamou a atenção para a inovação da ação proposta à Justiça.

'Esse tipo de ação aqui está inaugurando um caminho que a gente em seguida vai pavimentar', disse.

A ação pede à Justiça que seja fixado um prazo de 30 dias para a desocupação total da área, sob pena de multa diária no valor de 10 mil reais. Também solicita a proibição de exploração da área desmatada, a suspensão de incentivos ou benefícios fiscais e de acesso a linha de crédito públicas até que o dano ambiental esteja totalmente regenerado, além da indisponibilidade de bens dos réus, inclusive do rebanho declarado no Sistema de Gestão Agropecuária do Estado do Pará, entre outras entre outras medidas.

(Reportagem de Lisandra Paraguassu e Maria Carolina Marcello)

Escrito por Reuters

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Placeholder - loading - Imagem da notícia SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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