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Alckmin promete 'passar tesoura' nos gastos e tributar dividendos

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SÃO PAULO (Returnos) - O pré-candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, disse na quinta-feira que vai 'passar a tesoura' nos gastos se eleito para zerar o déficit primário em até dois anos, e vai tributar dividendos ao mesmo tempo em que reduzirá o imposto de renda das empresas.

Em entrevista à Globonews, o tucano também disse que passará um pente fino sobre os incentivos tributários, e defendeu maior competição no setor bancário.

'Apaga a luz quem paga a conta. Eu sei cortar gasto, escola do Mario Covas, eu vou passar a tesoura', disse Alckmin, se referindo ao ex-governador de São Paulo e seu padrinho político, Mario Covas, que morreu em 2001 e de quem o tucano foi vice-governador.

O presidencial do PSDB voltou a afirmar que, se vencer a eleição de outubro, irá reduzir o que chamou de 'imposto corporativo' --imposto de renda sobre a pessoa jurídica e a contribuição social sobre lucro líquido (CSLL). Indagado qual seria a contrapartida para compensar a perda de arrecadação com a redução desses impostos, respondeu: 'tributa dividendos'.

'Você não tributa dividendos e você tributa pesadamente o imposto de renda da pessoa jurídica. Então, não investe e distribui lucro. Nós temos que estimular o investimento. O investimento é fruto do lucro. Então reduzindo o imposto de renda da pessoa jurídica, contribuição sobre o lucro líquido e tributa dividendos', explicou.

Na entrevista, Alckmin também voltou a defender privatizar estatais como parte do que avalia ser uma necessária reforma do Estado, mas garantiu que, em um eventual governo seu, nem a Petrobras nem o Banco do Brasil serão vendidos à iniciativa privada.

Quando foi candidato à Presidência em 2006, quando foi derrotado pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o tucano teve de rebater por várias vezes afirmações do PT de que, se eleito, privatizaria estatais.

'Eu não ia privatizar a Petrobras, como não vou privatizar a Petrobras', garantiu. 'Não vou privatizar o Banco do Brasil', assegurou.

'COMPETE, COMPETE, COMPETE'

O tucano defendeu um incentivo à maior competição no setor de bancos como forma de reduzir o spread bancário -- a diferença entre o custo de captação das instituições financeiras e os juros cobrados do tomador de crédito.

'O nosso problema não é privatizar o Banco do Brasil, é falta de banco, é falta de competitividade. Nós precisamos é trazer mais bancos, desregular, ter uma lei geral de garantias, estimular cooperativa de crédito, estimular fintechs. Compete, compete, compete, ganha a dona Maria, ganha o seu José', disse.

Sobre o setor de petróleo e gás, Alckmin reiterou que a Petrobras deve se concentrar na exploração do petróleo na camada pré-sal, deixando outras atividades a cargo da iniciativa privada.

'Eu defendo que os poços maduros, especialmente no pós-sal, a gente traga empresas de fora para poder tirar mais petróleo e gás. Isso vai gerar muito emprego no Nordeste, trazer muitas empresas para cá', disse.

'Eu defendo quebrar na prática o monopólio do refino, trazer investimento privado --e hoje tem muito investimento-- para a gente poder ampliar refinaria no Brasil com investimento privado e também na área de prospecção no pós-sal. E a Petrobras, que é a sua expertise, em águas profundas no pré-sal', acrescentou.

(Por Eduardo Simões)

Escrito por Thomson Reuters

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SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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