Algoritmo pode deixar mais preciso tratamento contra câncer de pâncreas
Método foi desenvolvido por um menino de apenas 13 anos.
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Um garoto de apenas 13 anos foi premiado com 25 mil dólares (o equivalente a cerca de 90 mil reais) por apresentar uma nova solução para deixar o tratamento contra o câncer de pâncreas mais preciso.
Rishab Jain, de Portland, no Oregon, venceu o desafio “Jovem Cientista”, do Discovery Education 3M.
O risco de desenvolver o câncer de pâncreas aumenta após os 50 anos de idade, principalmente na faixa entre os 65 e 80 anos, com maior incidência em homens. A maior parte dos casos é, hoje, diagnosticada em fase avançada e, por isso, tratada para fins paliativos.
Promessa para o tratamento
O menino apresentou um novo algoritmo para ensinar as máquinas usadas pelos médicos a matar apenas as células cancerosas no pâncreas. Muitas vezes, os tratamentos não são tão precisos e acabam destruindo também células saudáveis.
O algoritmo, segundo a revista Time, será capaz de mudar a forma como os médicos tratam o câncer de pâncreas, podendo diminuir os problemas causados pela morte das células saudáveis no tratamento da doença, criando um método mais certeiro contra o tumor.
Em entrevista à revista norte-americana, Jain disse que se interessou pelo assunto após uma viagam a Boston, quando um amigo da família morreu devido a um câncer de pâncreas. "Lá, eu aprendi sobre a baixa taxa de sobrevivência e sobre como essa doença é mortal", disse. "Eu também estou estudando programação, estava aprendendo sobre inteligência artificial. Decidi combinar as duas áreas, tentando resolver um problema do mundo real".
A ideia, no futuro, é combinar o algoritmo com equipamentos de radioterapia usados em hospitais ou incorporá-lo em novas máquinas.
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