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Aliados da Otan discutem caminho para adesão da Ucrânia; Kiev vê progresso

Placeholder - loading - Prédio em Vilnius  10/7/2023   REUTERS/Ints Kalnins
Prédio em Vilnius 10/7/2023 REUTERS/Ints Kalnins

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Por Andrius Sytas e Sabine Siebold e John Irish

VILNIUS (Reuters) - Os membros da Otan permaneciam divididos nesta segunda-feira sobre como colocar a Ucrânia no caminho para a adesão na véspera de uma cúpula na Lituânia, mas pareceram remover um obstáculo importante para a entrada de Kiev na aliança.

O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, disse que apresentou um pacote que inclui a remoção da exigência de um Plano de Ação para Adesão (MAP) - uma lista de objetivos políticos, econômicos e militares que outras nações do leste europeu tiveram que cumprir antes de ingressar na aliança.

Mas o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, que deve comparecer à cúpula, quer um convite claro em Vilnius para se juntar à aliança após o fim da guerra da Rússia na Ucrânia, e garantias de segurança até então.

Os membros da Otan no Leste Europeu, sob o controle de Moscou por décadas no século passado, apoiaram a posição da Ucrânia. Mas outros, como os Estados Unidos e a Alemanha, têm sido mais cautelosos com qualquer movimento que temam que possa levar a Otan a um conflito direto com a Rússia e potencialmente desencadear uma guerra global.

O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, tuitou que houve um consenso entre os aliados para abandonar o MAP, mas acrescentou: 'Também é o melhor momento para oferecer clareza sobre o convite à Ucrânia para se tornar membro'.

Stoltenberg disse em entrevista coletiva que haverá mais reuniões na segunda-feira: 'Nenhuma decisão final foi tomada, mas na cúpula estou absolutamente certo de que teremos unidade e uma mensagem forte sobre a Ucrânia'.

O presidente russo, Vladimir Putin, citou a expansão da Otan em direção às fronteiras da Rússia nas últimas duas décadas como uma razão para sua decisão de enviar as Forças Armadas para a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022.

Afirmações de que 'o lugar de direito da Ucrânia é na Otan' e que ela ingressará 'quando as condições permitirem' estão entre as frases em discussão, dizem diplomatas, enquanto tentam encontrar palavras aceitáveis ​​para todos os 31 membros da Otan.

Em uma cúpula em Bucareste em abril de 2008, depois de muita disputa, a Otan declarou que tanto a Ucrânia quanto a Geórgia se juntariam à aliança liderada pelos Estados Unidos - mas não lhes deu nenhum plano de como chegar lá.

Os aliados orientais da Ucrânia exigem que Vilnius vá além da declaração de 2008, e a questão pode ser novamente deixada para os líderes resolverem. Dois diplomatas europeus disseram que as posições permanecem consolidadas e que pouco progresso foi feito no fim de semana.

Escrito por Reuters

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