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CORREÇÃO (OFICIAL)-Aliança da 99 dobra meta de carros elétricos e passa a incluir motos

Placeholder - loading - Aplicativo da 99 em um telefone celular 03/01/2018 REUTERS/Paulo Whitaker
Aplicativo da 99 em um telefone celular 03/01/2018 REUTERS/Paulo Whitaker
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(A empresa corrigiu no 21º parágrafo número de cidades de 3.600 para 3.300)

(A empresa corrigiu no 21º parágrafo número de cidades de 3.600 para 3.300)

SÃO PAULO (Reuters) - Um grupo de empresas interessadas na expansão do transporte urbano com veículos eletrificados no Brasil ampliou objetivos depois de ter um desempenho melhor do que o esperado desde o lançamento em 2022, afirmou nesta quarta-feira a 99, líder da iniciativa.

A aliança, que inclui empresas como a distribuidora de combustíveis Raízen, a locadora de veículos Movida e a montadora chinesa BYD, tinha previsto em 2022 alcançar até o final do ano que vem 10 mil carros elétricos conectados ao aplicativo de transporte urbano da 99 até 2025. Mas, diante dos números até agora, o grupo dobrou o volume para 20 mil.

'Hoje estamos mais rápido do que imaginávamos. O objetivo era 3.500 este ano e estamos agora em 4.100. Revisamos para 8 mil neste ano e 20 mil ano que vem', disse Thiago Hipolito, diretor sênior de inovação da 99, em entrevista à Reuters.

A companhia, controlada pela chinesa Didi, não revelou o investimento específico feito pelo grupo, chamado de Aliança pela Mobilidade Sustentável, mas Hipolito afirmou que nos últimos dois anos a parceria injetou 245 milhões de reais na iniciativa. Considerando o investimento total da 99 em inovação, incluindo outros projetos, a programação prevê 250 milhões de reais em três anos desde 2022.

O aumento da meta ocorre em um momento em que o Brasil se tornou o maior mercado de carros elétricos e híbridos da China, superando a Bélgica.

Em abril, as exportações de carros elétricos e híbridos plug-in da China para o Brasil aumentaram 13 vezes em relação ao ano anterior, atingindo 40.163 unidades, tornando o país o maior mercado para as montadoras chinesas pelo segundo mês consecutivo, de acordo com dados da Associação de Carros de Passageiros da China (CPCA). Em janeiro, o Brasil era o 10º maior mercado de exportação de carros eletrificados chineses.

O governo federal elevou em janeiro o imposto de importação destes veículos em um processo gradual que vai se estender até meados de 2026, quando o tributo chegará a 35%.

Segundo Hipolito, o aumento do imposto não será um problema para a aliança. 'Para contornar o Imposto de Importação vamos ter fábrica local', disse o executivo, referindo-se aos centros de produção da BYD na Bahia e da GWM em São Paulo.

'Nosso nicho é mais 'low end', então se encaixa com a produção local começando a partir deste ano. Achamos que o imposto pudesse ser um problema, mas com a evolução das estratégias e da tecnologia, não vai ser', acrescentou Hipolito, mencionando a queda nos preços dos veículos elétricos desde 2022 e maior disponibilidade de modelos no país.

No lançamento da aliança, em 2022, o grupo teve dificuldade para encontrar 50 motoristas do aplicativo dispostos a encarar a locação do modelo elétrico Leaf, da Nissan, que custava quase 300 mil reais.

'Hoje o número de carros (elétricos) tem crescido mais rápido do que imaginávamos', disse Hipolito. A autonomia do Leaf não atingia os 200 quilômetros, ante mais de 300 quilômetros de um BYD Dolphin, que custa mais barato.

A aliança da 99 está trazendo mais carros elétricos da BYD. Um total de 200 unidades do Dolphin serão importadas e disponibilizadas para locação para motoristas do aplicativo por meio da parceria da aliança com o grupo brasileiro Osten, disse o executivo.

Hipolito evitou mencionar cifras da operação, mas o principal objetivo da 99 no incentivo aos carros elétricos é o engajamento dos motoristas com a plataforma. 'Engajamento nessa indústria custa muito dinheiro', afirmou. 'É a nossa principal métrica.'

Segundo ele, um carro elétrico para um motorista de aplicativo reduz em 80% o custo operacional ante um modelo a combustão.

Além dos carros da parceria com a Osten, a 99 incluiu na aliança o braço de locação de veículos elétricos da Renault no Brasil, a Mobilize, que vai disponibilizar também este ano 100 Leafs e 100 compactos Kwid a motoristas do aplicativo, afirmou.

Hipolito afirmou que a 99 cobra uma comissão máxima de 19,99% no mês dos motoristas, mas no caso dos que dirigem o modelo Dolphin Mini a empresa cortou a taxa para 9,99%, também como forma de incentivar a adoção de carros elétricos na plataforma.

'O elétrico para algumas situações (como motorista de aplicativo) é mais eficiente. O motorista roda numa área 100% urbana e não precisa de viagens longas', disse o executivo ao ser questionado sobre a meta de 10 mil estações de recarga até 2025 no Brasil que foi mantida pela aliança. 'Por isso, se concentrar a infraestrutura de recarga numa área relativamente pequena resolve o problema.'

No Brasil, a principal rival da 99 é a norte-americana Uber.

MOTOS ELÉTRICAS

Além de dobrar a meta de carros elétricos na plataforma da 99, a aliança também anunciou a inclusão de motos eletrificadas para mototáxi na iniciativa, em parceria com duas montadoras nacionais, Vammo e Riba.

A 99 também incluiu o aplicativo de entrega de comida iFood no grupo, disse o executivo.

'A 99Moto é o negócio que mais cresce na indústria no Brasil nos últimos dois ou três anos. Somos líderes absolutos no segmento com 3.300 cidades cadastradas. Tem potencial de crescimento muito grande', afirmou.

A inclusão só agora das motos ocorre também pela evolução da tecnologia. Dois anos atrás não havia modelos no Brasil com autonomia capaz de levar garupa para um serviço de mototáxi, disse o executivo, citando que o mototaxista pode ter uma economia de 600 reais por mês com uma moto elétrica ante uma de motor a combustão. 'Eles rodam 5 mil quilômetros por mês', afirmou.

Escrito por Reuters

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EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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21 H
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MEMÓRIA MUSICAL: WESTLIFE DÁ INÍCIO A UMA NOVA FASE DO POP BRITÂNICO

Em 9 de maio de 1999, a boy band irlandesa Westlife estreou diretamente no número 1 da parada de singles do Reino Unido com a balada romântica "Swear It Again". O feito não apenas lançou o grupo ao estrelato, mas também marcou o início de uma sequência impressionante de sucessos que definiriam a música pop britânica no final dos anos 90 e início dos 2000. Recorde abaixo o sucesso “Swear It Again” com Westlife:

“Swear It Again”: o começo de uma era

O single "Swear It Again" destacou-se pela harmonia vocal, letra emocional e produção refinada, características que logo se tornariam marca registrada do grupo. Escrita por Wayne Hector e Steve Mac, a faixa dominou as rádios e se tornou um símbolo do pop melódico da época. Foi também o primeiro de 14 singles consecutivos de Westlife a alcançar o topo do UK Singles Chart, um recorde histórico para uma boy band.

Quem é Westlife? Breve histórico da boy band irlandesa

Formado em 1998, o Westlife nasceu na Irlanda sob os olhares atentos de Louis Walsh (empresário responsável pelo sucesso do Boyzone) e Simon Cowell, que levou o grupo à gravadora RCA/BMG. Com vocais potentes e estilo romântico, o quinteto logo se destacou no competitivo cenário das boy bands.

Membros do Westlife: conheça os integrantes originais

Vocalista principal, Shane é conhecido por sua voz potente e presença carismática. Após o hiato da banda, lançou uma carreira solo de destaque antes de retornar ao grupo.

Responsável por muitos dos vocais de destaque do Westlife, Mark se assumiu gay publicamente em 2005, tornando-se um dos primeiros artistas pop de uma boy band a fazê-lo. Também seguiu carreira solo e participou de reality shows musicais.

55 min
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