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Alta recente do dólar não bateu em canal de inflação, diz Campos Neto

Placeholder - loading - Roberto Campos Neto participa de fórum em São Paulo 11/10/2019 REUTERS/Amanda Perobelli
Roberto Campos Neto participa de fórum em São Paulo 11/10/2019 REUTERS/Amanda Perobelli
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WASHINGTON (Reuters) - O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, avaliou nesta sexta-feira que a alta recente do dólar frente ao real não bateu no canal de inflação e reiterou que a política monetária tem que ser estimulativa, com espaço para corte na Selic.

Em coletiva de imprensa em Washington, onde participou de eventos por ocasião da reunião anual do Fundo Monetário Internacional (FMI), Campos Neto também afirmou que o câmbio é flutuante e que a autoridade monetária só faz intervenções quando há falta de liquidez no mercado.

Provocado a esclarecer comentários feitos por ele na véspera durante evento do JP Morgan sobre possíveis intervenções do BC no mercado de câmbio em caso de aumento excessivo do fluxo de dólares para o Brasil com a venda de ativos do governo, Campos Neto afirmou que as atuações acontecem em caso de 'ruptura' no mercado, para baixo ou para cima.

Apesar de reconhecer que o real pode se apreciar com a entrada de recursos com a cessão onerosa e com programas de privatizações e de concessões, ele frisou que o câmbio é flutuante.

'O que nós sempre dizemos é que o banco central faz intervenções em momento onde tem gap de liquidez, ou seja, tem ruptura de um processo contínuo', afirmou.

Campos Neto afirmou que, no geral, os fluxos de recursos para os mercados emergentes como resultado do cenário de juros baixos nas grandes economias têm sido menores do que o esperado. 'O Brasil viu um pedaço menor do fluxo do que nós gostaríamos', afirmou, ressaltando que o fluxo foi 'cauteloso' e mais centrado na renda fixa de alta qualidade.

Questionado o porquê de o efeito do câmbio sobre a inflação ser menor, Campos Neto citou a queda dos preços das commodities como fator que ajudou a contrabalançar o impacto da alta do dólar, mas frisou que vários fatores afetam essa transmissão.

Sobre o crescimento da economia brasileira, o presidente do BC avaliou que o aumento de participação do setor privado começou a ter resultado.

'Se você hoje imaginar que o PIB brasileiro tem um pedaço público e um pedaço privado, o pedaço privado na ponta está crescendo a 2% e o público está caindo', disse.

'Então na verdade o que eu tenho dito é que o crescimento está um pouco mais lento, mas tem uma qualidade muito melhor', acrescentou.

COMPULSÓRIOS

Campos Neto afirmou que o BC vai seguir promovendo, no curto prazo, pequenas reduções do compulsório, que ele avalia estar estruturalmente elevado.

Uma diminuição mais expressiva do volume de recursos que os bancos são obrigados a recolher ao BC, contudo, só vai acontecer a partir da reestruturação do sistema de liquidez a instituições financeiras que está sendo preparada no BC, disse o presidente da autoridade monetária, acrescentando que o corte pode chegar a 100 bilhões de reais.

Nesse novo modelo, a ideia é que, em momentos de crise de liquidez, o BC ofereça empréstimos às instituições financeiras, tendo como colateral suas carteiras de crédito que terão sido previamente precificadas, disse Campos Neto.

'Se nós conseguirmos fazer um sistema de assistência de liquidez que funcione, que a gente consiga extrair liquidez do crédito privado em momentos de emergência, nós podemos trabalhar com um nível de compulsório muito mais baixo. Quando perguntado o quão mais baixo, acho que dá para usar o número de 100 bilhões', afirmou, acrescentando que o sistema de precificação dos créditos deverá estar pronta entre 2020 e 2021.

(Reportagem de Alex Alper em Washington, com reportagem adicional de Marcela Ayres e Isabel Versiani em Brasília)

Escrito por Reuters

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EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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