América Latina se aproxima de 5 milhões de casos de Covid-19
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Por Adam Jourdan e Daniela Desantis e Oliver Griffin
BUENOS AIRES/ASSUNÇÃO/BOGOTÁ (Reuters) - A Argentina passou de 200 mil casos de Covid-19, neste domingo, e a Colômbia chegou a um novo recorde diário, com marcas sombrias levando a América Latina, região mais afetada pela pandemia no mundo, na direção de um total de 5 milhões de casos da doença causada pelo novo coronavírus.
A região, que superou 200 mil mortes no sábado, tem sofrido para conter a disseminação do novo coronavírus, com infecções aumentando em muitos países e governos, mesmo assim, buscando aliviar isolamentos e reviver o crescimento econômico.
A América Latina tem 8% da população mundial e responde por quase 30% dos casos e mortes, com infecções ainda se espalhando rapidamente e atingindo líderes regionais, como o presidente brasileiro Jair Bolsonaro e a boliviana Jeanine Añez.
A Colômbia, semana passada, passou dos 300 mil casos e 10 mil mortes. A Argentina, que teve sucesso em conter a disseminação do vírus no começo, passa por um aumento recente de casos. Cinco países da América Latina agora estão entre os dez primeiros em casos no mundo, segundo contagem da Reuters.
O Brasil, país mais atingido da região e segundo do mundo, tem mais de 2,73 milhões de casos e mais de 94 mil mortes.
A gigante nação sul-americana, que teve um recorde de novos casos semana passada, anunciou um total menor de 25.800 casos no domingo, que parece segurar o total da região abaixo dos 5 milhões até segundo-feira.
O México registrou mais de 9 mil novas infecções do vírus no sábado e é agora o país com o terceiro maior total de mortes.
O Peru, que recentemente passou de 400 mil casos, tem visto um perigoso ressurgimento de infecções após relaxar restrições de quarentena em uma tentativa de ressuscitar uma economia em colapso. Anunciou 7.448 casos no sábado, maior número desde o fim de maio.
Ao redor da região, sistemas de saúde já frágeis estão sobrecarregados, e a o crescimento econômico deve cair em torno de 9%, aumentando a pobreza e o desemprego.
Escrito por Reuters
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