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ANÁLISE-Bolsa brasileira deve repetir em maio sina dos últimos 9 anos

Placeholder - loading - Telão eletrônico com flutuações do mercado na Bovespa, em São Paulo 09/05/2016 REUTERS/Paulo Whitaker
Telão eletrônico com flutuações do mercado na Bovespa, em São Paulo 09/05/2016 REUTERS/Paulo Whitaker
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Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - Dificuldades de articulação política do governo federal e números fracos sobre a atividade econômica brasileira, em meio à reviravolta recente no embate comercial EUA-China, devem chancelar um famoso ditado do mercado financeiro na bolsa paulista neste ano e as incertezas são tantas que não há consenso entre gestores se a queda recente deixou o Ibovespa atrativo.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa já acumula neste mês declínio ao redor de 5 por cento, acusando a chance de confirmar o adágio 'sell in May and go away' (venda em maio e vá embora), que marcou os últimos nove anos do pregão paulista - a última vez que o Ibovespa fechou maio no azul foi em 2009.

'Sempre algo ocorre' disse o gestor Henrique Bredda, sócio na Alaska Asset Management, que tem 10 bilhões de reais sob gestão. Ele listou entre os fatores para queda do índice em maio eventos no exterior, como medo de desaceleração global acentuada e acirramento da guerra comercial entre Estados Unidos e China, além da desconfiança quanto à reforma da Previdência.

Nos anos recentes, a performance de maio da bolsa paulista sofreu com a greve dos caminhoneiros (2018), a delação de executivos da JBS (2017) e expectativas em torno da formação da equipe econômica do governo Michel Temer e juros nos EUA (2016).

Bredda contudo, considera qualquer ajuste negativo como oportunidade de compra. 'Ativos brasileiros seguem demasiadamente baratos e achamos uma bela oportunidade de acumular mais desses ativos.'

Desde a máxima histórica registrada durante um pregão, de 100.438,87 pontos, em março, a queda do Ibovespa ronda 9%.

'Nós estamos aproveitando este movimento de mercado para alocar, marginalmente, nosso caixa', disse o sócio de outra gestora em São Paulo, com cerca de 6 bilhões de reais sob gestão, destacando, contudo, que o prognóstico em relação ao cenário brasileiro mudou. 'Intensificou a dificuldade de o governo federal se articular', afirmou.

Maio deste ano tem sido marcado pela deterioração do clima político, com a morosidade na tramitação da reforma da Previdência e ruídos em outras esferas do governo, incluindo investigações sobre pessoas próximas do presidente Jair Bolsonaro e a manifestação nacional contra cortes de verbas para a Educação, ocorrida na véspera.

'O ruído atrapalha na articulação política em Brasília, e preocupa o mercado que lê isso como sinais de potenciais atrasos no andamento da reforma da Previdência', disse a XP Investimentos em comentários ao mercado, referindo-se ao texto considerado crucial para a melhora da situação fiscal do país.

No momento, a matéria está em discussão na comissão especial da Câmara dos Deputados, sem previsão para ser votada.

'Nós estamos fazendo apenas algumas trocas (na carteira)', disse o gestor Florian Bartunek, sócio na Constellation, em São Paulo, que tem 7 bilhões de reais sob gestão, destacando que tal posicionamento reflete o quadro de economia ainda fraca no país.

Pesquisa Focus do Banco Central nesta semana mostrou a 11ª revisão para baixo nas previsões no mercado para o crescimento do PIB brasileiro em 2019, que agora está em 1,45%. O Índice de Atividade Econômica do BC (IBC-Br), espécie de sinalizador do PIB, encolheu nos três primeiros meses do ano.

Levantamento do BofA Merrill Lynch Data Analytcs com gestores de cerca de 77 bilhões de dólares mostrou a ampla maioria ainda acreditando na aprovação da reforma até o segundo semestre, mas apenas uma pequena parte disse que tal desfecho será suficiente para se adotar um tom positivo para o Brasil.

Os gestores querem ver principalmente crescimento econômico, mostrou a pesquisa, além de privatização e vendas de ativos e progresso em outras reformas. A maior fatia entre os consultados ainda vê o Ibovespa entre 95 mil e 110 mil pontos no final do ano, mas caiu a parcela que enxerga acima disso.

'Há muita insegurança ainda', citou outro gestor baseado no Rio de Janeiro, entre 10 profissionais de gestoras independentes ouvidos pela Reuters nesta semana.

Do cenário externo, a mudança no tom para pior nas negociações comerciais entre Washington e Pequim - com ambos anunciando tarifas - respaldou o viés mais defensivo no mercado brasileiro ao exacerbar receios sobre o ritmo de crescimento da economia global.

Para um dos sócios de uma gestora em São Paulo, contudo, notícias melhores nesse front podem reverter o movimento negativo das ações no Brasil, visão acompanhada por colegas.

A perspectiva de normalização da guerra comercial está entre os argumentos de outro gestor, também em São Paulo e com cerca de 5 bilhões de reais sob gestão em fundos multimercados, que começou a alocar novamente conforme o Ibovespa recuou abaixo de 92 mil pontos. 'São posições táticas de curto prazo.'

Investidores estrangeiros também se mostraram ariscos nos primeiros dias em maio, com o saldo de capital externo negociado no segmento Bovespa negativo em 3,76 bilhões de reais no mês até o dia 14, resultando em saídas líquidas de 3,25 bilhões de reais em 2019. Até abril, o saldo no ano estava positivo.

Alguns dos gestores ouvidos pela Reuters afirmaram que estão com o 'dedo no gatilho', esperando avanços na Previdência, que veem que pode trazer capital externo para as ações brasileiras para aumentar exposição. Outros aguardam mais quedas - 'estamos esperando 90 mil pontos' - que deixem o Ibovespa mais atrativo.

'Mais uma vez os astros se alinharam em maio. Mas se o presidente Donald Trump recuar mesmo (na negociação comercial com a China) e acontecer um milagre na articulação no Brasil, quem sabe a bolsa se recupera nessa última quinzena', afirmou o gestor de uma empresa ligada a previdência complementar, com sede no Rio de Janeiro.

Escrito por Reuters

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Placeholder - loading - Imagem da notícia EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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Placeholder - loading - Imagem da notícia MEMÓRIA MUSICAL: WESTLIFE DÁ INÍCIO A UMA NOVA FASE DO POP EUROPEU

MEMÓRIA MUSICAL: WESTLIFE DÁ INÍCIO A UMA NOVA FASE DO POP EUROPEU

Em 9 de maio de 1999, a boy band irlandesa Westlife estreou diretamente no número 1 da parada de singles do Reino Unido com a balada romântica "Swear It Again". O feito não apenas lançou o grupo ao estrelato, mas também marcou o início de uma sequência impressionante de sucessos que definiriam a música pop britânica e europeia no final dos anos 90 e início dos 2000. Recorde abaixo o sucesso “Swear It Again” com Westlife:

“Swear It Again”: o começo de uma era

O single "Swear It Again" destacou-se pela harmonia vocal, letra emocional e produção refinada, características que logo se tornariam marca registrada do grupo. Escrita por Wayne Hector e Steve Mac, a faixa dominou as rádios e se tornou um símbolo do pop melódico da época. Foi também o primeiro de 14 singles consecutivos de Westlife a alcançar o topo do UK Singles Chart, um recorde histórico para uma boy band.

Quem é Westlife? Breve histórico da boy band irlandesa

Formado em 1998, o Westlife nasceu na Irlanda sob os olhares atentos de Louis Walsh (empresário responsável pelo sucesso do Boyzone) e Simon Cowell, que levou o grupo à gravadora RCA/BMG. Com vocais potentes e estilo romântico, o quinteto logo se destacou no competitivo cenário das boy bands.

Membros do Westlife: conheça os integrantes originais

Vocalista principal, Shane é conhecido por sua voz potente e presença carismática. Após o hiato da banda, lançou uma carreira solo de destaque antes de retornar ao grupo.

Responsável por muitos dos vocais de destaque do Westlife, Mark se assumiu gay publicamente em 2005, tornando-se um dos primeiros artistas pop de uma boy band a fazê-lo. Também seguiu carreira solo e participou de reality shows musicais.

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