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Anvisa autoriza e Butantan retoma testes com CoronaVac após interrupção

Placeholder - loading - Caixas da vacina da Sinovac contra a Covid-19 24/09/2020 REUTERS/Thomas Peter
Caixas da vacina da Sinovac contra a Covid-19 24/09/2020 REUTERS/Thomas Peter
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Por Eduardo Simões

SÃO PAULO (Reuters) - A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a retomada dos testes com a potencial vacina contra Covid-19 CoronaVac, da chinesa Sinovac, e o Instituto Butantan, responsável pelo estudo no país, afirmou que o ensaio clínico será reiniciado já nesta quarta-feira.

A agência havia determinado a interrupção dos testes na noite de segunda-feira, alegando um evento adverso grave, sem detalhar sua natureza. Na terça, após reunião com o Butantan, a Anvisa havia decidido manter a suspensão, apesar de o instituto ter afirmado que o episódio com um voluntário não teve relação com a vacina.

'Após avaliar os novos dados apresentados pelo patrocinador depois da suspensão do estudo, a Anvisa entende que tem subsídios suficientes para permitir a retomada da vacinação e segue acompanhando a investigação do desfecho do caso para que seja definida a possível relação de causalidade entre o EAG (evento adverso grave) inesperado e a vacina', disse o órgão regulador na nota.

O evento adverso grave foi o óbito de um voluntário do estudo clínico. A Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo investiga o caso como suicídio. De acordo com boletim de ocorrência ao qual a Reuters teve acesso, o corpo do voluntário foi encontrado no apartamento onde morava com uma seringa e ampolas e remédio ao seu redor. Não havia marcas de violência no local.

Na nota divulgada nesta quarta, em que anuncia a autorização para retomada dos testes com a potencial vacina, a Anvisa disse que, até a segunda-feira, não havia sido informado sobre a causa do evento adverso grave e tampouco havia recebido um posicionamento do Comitê Independente de Monitoramento de Segurança da pesquisa ou o boletim de ocorrência sobre o caso.

De acordo com a Anvisa, somente no final da tarde de terça foi informada sobre as possíveis causas do evento e recebeu a posição do comitê e, apenas no final da noite da terça, o boletim de ocorrência. A agência disse que esses novos dados recebidos somente na terça serviram de base para a decisão de autorizar a retomada.

'A medida, de caráter exclusivamente técnico, levou em consideração os dados que eram de conhecimento da Agência até aquele momento e os preceitos científicos e legais que devem nortear as nossas ações, especialmente o princípio da precaução que prevê a prudência, a cautela decisória quando conhecimento científico não é capaz de afastar a possibilidade de dano', afirmou o órgão regulador.

'Importante esclarecer que uma suspensão não significa necessariamente que o produto sob investigação não tenha qualidade, segurança ou eficácia. A suspensão e retomada de estudos clínicos são eventos comuns em pesquisa clínica', acrescentou a agência.

A decisão da Anvisa de suspender os testes provocou irritação e indignação no governo do Estado de São Paulo, ao qual o Butantan é vinculado, e chegou a ser classificada por autoridades de saúde paulistas como injusta.

Também levantou temores sobre uma possível politização da Anvisa, uma agência reguladora independente do governo federal, por causa da guerra política entre o presidente Jair Bolsonaro e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB).

Na manhã de terça, depois da decisão da Anvisa na noite de segunda de interromper os testes, Bolsonaro comemorou a paralisação como se fosse uma vitória pessoal sua ao responder a um comentário no Facebook.

Em entrevista coletiva em Brasília na terça, diretores da Anvisa e o presidente da agência, Antonio Barra Torres, rejeitaram a possibilidade de politização do órgão regulador e pediram respeito ao trabalho realizado pelos técnicos da Anvisa.

Na nota desta quarta, a agência se comprometeu a analisar os estudos com potenciais vacinas e a fazê-lo com celeridade.

'A Anvisa assegura mais uma vez o compromisso com a população brasileira de atestar a qualidade dos dados dos estudos clínicos e a segurança dos voluntários, conferindo também o máximo de celeridade ao processo', disse.

'Por fim, reiteramos que a agência trabalha para garantir o acesso a produtos e serviços seguros e eficazes, pautando-se na avaliação benefício-risco e no equilíbrio entre os princípios da legalidade, transparência, precaução e razoabilidade de suas ações.'

Em nota, a Sinovac disse estar confiante na segurança da vacina. 'Entendemos e agradecemos a supervisão rigorosa da Anvisa e a retomada oportuna dos estudos clínicos.”

(Reportagem de Ricardo Brito, em Brasília, e Eduardo Simões, em São Paulo)

Escrito por Reuters

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Placeholder - loading - Imagem da notícia LADY GAGA: DE COACHELLA À COPACABANA

LADY GAGA: DE COACHELLA À COPACABANA

Lady Gaga fez história no Coachella 2025 com um espetáculo que mais parecia uma ópera pop moderna: teatral, dividido em cinco atos e com estética gótica. As apresentações nos dias 11 e 18 de abril foram marcadas pela estreia ao vivo de músicas do álbum Mayhem, além de clássicos como “Poker Face”, “Born This Way” e “Bad Romance”.

Mas se o tempo de palco no festival americano foi limitado a 90 minutos, os fãs brasileiros podem se preparar para um programa bem mais amplo no show gratuito em Copacabana, neste sábado (3 de maio). A expectativa é de que a performance de Lady Gaga no Rio de Janeiro dure até 2h30, com inclusão de músicas que ficaram de fora do set original, como sucessos de Chromatica, Artpop e Joanne.

Como foi o show no Coachella

Com coreografia de Parris Goebel e direção artística repleta de simbolismos visuais, Gaga apresentou um roteiro em cinco blocos distintos, alternando momentos de tensão, euforia, introspecção e catarse.

Uma experiência em cinco atos

Confira a setlist completa do Coachella, com a origem de cada música:

Ato I – Of Velvet and Vice

Ato II – And She Fell Into a Gothic Dream

Ato III – The Beautiful Nightmare That Knows Her Name

Ato IV – To Wake Her Is to Lose Her

Finale – Eternal Aria of the Monster Heart

Essa estrutura foi mantida em ambas as apresentações no festival, com pequenas variações em elementos visuais e interações com o público. Por exemplo, na primeira apresentação, Gesaffelstein, produtor e DJ francês conhecido por sua estética sombria e minimalista no techno e electro, participou ao vivo da performance de “Killah”. A música faz parte do novo álbum da cantora, Mayhem, e é uma colaboração entre os dois artistas.

Elementos Teatrais e Visuais

A ópera pop tem direção criativa de Parris Goebel, conhecida por seu trabalho com artistas como Rihanna e Doja Cat, e incorporou elementos teatrais, como mudanças de figurino dramáticas, cenários góticos e coreografias elaboradas, criando uma experiência imersiva para o público.

Destaques visuais incluíram uma batalha de xadrez encenada durante "Poker Face", onde os dançarinos representavam peças do jogo, e a transformação do palco em um cenário verdejante durante "Garden of Eden", com Gaga tocando guitarra.

O que esperar do show no Rio de Janeiro?

Para a apresentação gratuita na praia de Copacabana, Lady Gaga deve manter o núcleo teatral de Mayhem, mas há grande expectativa por um show mais longo e afetivo. Com liberdade de tempo e público local engajado, faixas como:

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