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Apec não chega a consenso com maior divisão entre EUA e China

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Por Philip Wen e Jonathan Barrett e Tom Westbrook

PORT MORESBY (Reuters) - Líderes da região Ásia-Pacífico não conseguiram chegar a um acordo em um encontro em Papua Nova Guiné neste domingo pela primeira vez em sua história, uma vez que expressivas divergências entre os Estados Unidos e a China sobre comércio e investimentos minaram o ambiente de cooperação.

A competição entre norte-americanos e chineses pelo Pacífico também foi colocada em foco, com Washington e seus aliados ocidentais adotando uma resposta coordenada ao programa chinês 'Belt and Road'.

'Você conhece os dois grandes gigantes da sala', disse o primeiro-ministro Peter O'Neill, de Papua Nova Guiné, em entrevista coletiva, quando perguntado sobre qual dos 21 membros do grupo de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec) poderia não chegar a um acordo.

O'Neill, que presidiu a reunião, disse que o ponto crítico era se a menção da Organização Mundial do Comércio (OMC) e sua possível reforma deveriam estar na Declaração dos Líderes.

'A Apec não tem carta sobre a Organização Mundial do Comércio, isso é um fato. Essas questões podem ser levantadas na Organização Mundial do Comércio.'

A estrutura multilateral de comércio em que a Apec foi criada em 1989 para proteger está desmoronando à medida que o posicionamento chinês no Pacífico e as tarifas dos EUA pressionam as relações na região e dividem as lealdades.

Uma declaração de líderes foi emitida após cada reunião anual de líderes da Apec desde a primeira em 1993, mostra o site do grupo.

O'Neill disse que, como anfitrião da Apec, ele divulgaria uma declaração do presidente, embora não esteja claro quando.

O presidente dos EUA, Donald Trump, não compareceu à reunião e nem seu colega russo, Vladimir Putin. O vice-presidente dos EUA, Mike Pence, esteve presente no lugar de Trump.

O presidente chinês, Xi Jinping, chegou na quinta-feira e foi homenageado por autoridades da Papua Nova Guiné. Ele alimentou a preocupação ocidental na sexta-feira, quando conheceu os líderes das ilhas do Pacífico para apresentar sua iniciativa 'Belt and Road' - proposta pela primeira vez em 2013 para expandir as ligações terrestres e marítimas entre a Ásia, a África e a Europa, com bilhões de dólares em investimento em infraestrutura da China.

Os Estados Unidos e seus aliados Japão, Austrália e Nova Zelândia reagiram no domingo com um plano de 1,7 bilhão de dólares para entregar eletricidade confiável e internet para a Papua Nova Guiné.

Wang Xiaolong, funcionário do alto escalão da área econômica da delegação chinesa na Apec, disse que o fracasso quanto a uma declaração conjunta 'não é exatamente um ponto de discórdia entre dois países em particular'.

A maioria dos membros afirmou seu compromisso com a preservação do sistema multilateral de comércio e apoiou uma OMC robusta e eficiente, disse ele.

'Falando francamente, estamos em um estágio muito inicial dessas discussões e diferentes países têm ideias diferentes sobre como levar esse processo adiante', disse Wang.

Escrito por Thomson Reuters

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SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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