Apesar de muito utilizado em bebês, colar de âmbar é contraindicado
A ciência contraindica o uso pelo risco que o objeto traz para os pequenos.
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É comum que bebês, geralmente na fase em que dentição começa a surgir, utilizem colares de miçangas amareladas. Se trata do âmbar, uma resina vegetal que se tornou fóssil há aproximadamente 50 milhões de anos e é encontrada principalmente nos Bálticos.
Segundo os vendedores e os pais adeptos ao uso do adorno, em contato com a pele do bebê, as pedras se aquecem e liberam quantidades bastante pequenas de ácido succínico no corpo. O objeto auxiliaria especialmente na fase de dentição, por aliviar dores e desconfortos, como inchaço da gengiva e febre. Para isso, o âmbar deve ser legítimo.
Mas há ainda muita controvérsia sobre a eficácia do uso do colar nos pequenos. Muitos pais garantem que ele de fato funciona. A ciência, no entanto, não encontrou evidências e, então, contraindica o seu uso.
A Food and Drug Administration, agência regulatória dos Estados Unidos, divulgou uma nota endossando a contraindicação dos colares. Isso aconteceu também com assessórios de outros materiais, como madeira ou contas de acrílico, depois do relato de crianças que faleceram em decorrência do engasgo com as bolinhas e da asfixia pelo colar enquanto o bebê dormia.
A Associação Brasileira de Odontopediatria também se posicionou contra o uso do colar de âmbar por não haver literatura científica que comprove seus benefícios.
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