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Apesar de queda de 10,4%, mortes violentas ainda somaram 57 mil em 2018

Placeholder - loading - Militares patrulham Complexo do Lins, no Rio de Janeiro, durante operação contra crime organizado 05/08/2017 REUTERS/Ricardo Moraes
Militares patrulham Complexo do Lins, no Rio de Janeiro, durante operação contra crime organizado 05/08/2017 REUTERS/Ricardo Moraes
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BRASÍLIA (Reuters) - O Brasil registrou no ano passado 57.341 mortes violentas intencionais, uma redução de 10,4 por cento na comparação com 2017, quando 64.021 perderam a vida dessa forma, segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) divulgado nesta terça-feira.

Esse dado indica que houve uma interrupção do crescimento de mortes violentas dos dois anos anteriores. Apesar disso, o Brasil ainda registra um número de mortes violenta comparável a zonas de guerra.

O Fórum inclui na categoria mortes violentas intencionais a soma de homicídio doloso, latrocínio, lesão corporal seguida de morte e mortes decorrentes de intervenções policiais em serviço e fora.

Em outro fronte, houve um aumento de 4 por cento nos feminicídios em 2018, para um total de 1.206 vítimas. Em 88,8 por cento dos casos, o autor foi o companheiro ou ex-companheiro, 61 por cento das vítimas eram negras e 70,7 por cento das vítimas só tinham no máximo o ensino fundamental.

Os registro de violência sexual alcançaram patamar recorde ano passado, com 66.041 registros. Ao todo, foram 180 estupros por dia, um crescimento de 4,1 por cento na comparação com o ano anterior. O perfil das vítimas de violência sexual é o seguinte: 81,8 por cento são do sexo feminino; 53,8 por centro tinham até 13 anos; 50,9 por cento eram negras. A cada hora, quatro meninas de até 13 anos foram estupradas.

Em 2018, os casos de lesão corporal dolosa decorrentes de violência doméstica ano passado somaram 263.067, um crescimento de 0,8 por cento na comparação com 2017.

RORAIMA

A taxa de mortes violentas intencionais por 100 mil habitantes no Brasil foi de 27,5 por cento ano passado, mesmo patamar de 2013. Em 2018, os Estados que registraram as maiores taxas foram Roraima (66,6), Amapá (57,9), Rio Grande do Norte (55,4) e Pará (54,6) e, na outra ponta, as menores ficaram com São Paulo (9,5), Santa Catarina (13,3), Minas Gerais (15,4) e Distrito Federal (16,6) --Acre, Pernambuco e Minas Gerais foram as unidades da Federação que mais diminuíram essa taxa.

Ao todo, 11 a cada 100 mortes violentas intencionais (6.220 vítimas) foram provocadas pelas polícias em 2018, um crescimento de quase 20 por cento em relação a 2017. Dentre as vítimas, 99,3 por cento são homens, 77,9 por cento entre 15 e 29 anos e 75,4 por cento são negros.

O Brasil gastou 91 bilhões no ano passado com o financiamento da política de segurança, 1,34 por cento do PIB e uma elevação de 3,9 por cento na comparação com 2017.

O maior gasto per capita por região em 2018 ficou com o Centro-Oeste, com 463,71 reais, e o menor, com o Nordeste, 291,60 reais.

Ao todo, o país tinha 726.354 pessoas presas ano passado --uma elevação de 212 por cento no número de presos em relação ao ano de 2000, quando era cerca de 232 mil. O déficit de vagas aumentou: ano passado eram 432.242 vagas ante cerca de 135 mil em 2000.

(Por Ricardo Brito; Edição de Alexandre Caverni)

Escrito por Reuters

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EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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