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Após Covid, OMS define doença propagada 'pelo ar'

Placeholder - loading - Sede da OMS em Genebra  2/2/2023   REUTERS/Denis Balibouse
Sede da OMS em Genebra 2/2/2023 REUTERS/Denis Balibouse
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Por Jennifer Rigby

LONDRES (Reuters) - A Organização Mundial da Saúde e cerca de 500 especialistas concordaram pela primeira vez com o que significa uma doença se espalhar pelo ar, em uma tentativa de evitar a confusão no início da pandemia da Covid-19 que, segundo alguns cientistas, custou vidas.

A agência de saúde da ONU, sediada em Genebra, divulgou um documento técnico sobre o tema na quinta-feira. Disse que foi o primeiro passo para desenvolver como evitar melhor esse tipo de transmissão, tanto para doenças existentes como o sarampo quanto para futuras ameaças de pandemia.

O documento conclui que o descritor 'pelo ar' pode ser usado para doenças infecciosas em que o principal tipo de transmissão envolve o patógeno que viaja pelo ar ou fica suspenso no ar, em linha com outros termos, como doenças 'transmitidas pela água', que são compreendidas por todas as disciplinas e pelo público.

Quase 500 especialistas contribuíram para a definição, incluindo físicos, profissionais de saúde pública e engenheiros, muitos dos quais discordaram amargamente sobre o assunto no passado.

Historicamente, as agências têm exigido altos níveis de comprovação antes de classificar as doenças como transmitidas pelo ar, o que exigia medidas de contenção muito rigorosas; a nova definição diz que o risco de exposição e a gravidade da doença também devem ser considerados.

As discordâncias anteriores também se concentravam se as partículas infecciosas eram 'gotículas' ou 'aerossóis' com base no tamanho, o que a nova definição afasta.

Durante os primeiros dias da Covid em 2020, cerca de 200 cientistas de aerossóis reclamaram publicamente que a OMS não havia alertado as pessoas sobre o risco de o vírus se espalhar pelo ar. Isso levou a uma ênfase exagerada em medidas como lavar as mãos para deter o vírus, em vez de se concentrar na ventilação, disseram eles.

Em julho de 2020, a agência disse que havia 'evidências emergentes' de propagação pelo ar, mas sua então cientista-chefe Soumya Swaminathan - que iniciou o processo para obter uma definição - disse mais tarde que a OMS deveria ter sido mais enérgica 'muito antes'.

Seu sucessor, Jeremy Farrar, afirmou em uma entrevista que a nova definição era mais do que a Covid, mas acrescentou que, no início da pandemia, havia uma falta de evidências disponíveis e os especialistas, incluindo a OMS, agiram de 'boa fé'. Naquela época, ele era diretor da instituição beneficente Wellcome Trust e assessorou o governo britânico sobre a pandemia.

Farrar disse que a definição acordada entre os especialistas de todas as disciplinas permitiria o início de discussões sobre questões como a ventilação em muitos ambientes diferentes, de hospitais a escolas.

Escrito por Reuters

Últimas Notícias

Placeholder - loading - Imagem da notícia LADY GAGA: DE COACHELLA À COPACABANA

LADY GAGA: DE COACHELLA À COPACABANA

Lady Gaga fez história no Coachella 2025 com um espetáculo que mais parecia uma ópera pop moderna: teatral, dividido em cinco atos e com estética gótica. As apresentações nos dias 11 e 18 de abril foram marcadas pela estreia ao vivo de músicas do álbum Mayhem, além de clássicos como “Poker Face”, “Born This Way” e “Bad Romance”.

Mas se o tempo de palco no festival americano foi limitado a 90 minutos, os fãs brasileiros podem se preparar para um programa bem mais amplo no show gratuito em Copacabana, neste sábado (3 de maio). A expectativa é de que a performance de Lady Gaga no Rio de Janeiro dure até 2h30, com inclusão de músicas que ficaram de fora do set original, como sucessos de Chromatica, Artpop e Joanne.

Como foi o show no Coachella

Com coreografia de Parris Goebel e direção artística repleta de simbolismos visuais, Gaga apresentou um roteiro em cinco blocos distintos, alternando momentos de tensão, euforia, introspecção e catarse.

Uma experiência em cinco atos

Confira a setlist completa do Coachella, com a origem de cada música:

Ato I – Of Velvet and Vice

Ato II – And She Fell Into a Gothic Dream

Ato III – The Beautiful Nightmare That Knows Her Name

Ato IV – To Wake Her Is to Lose Her

Finale – Eternal Aria of the Monster Heart

Essa estrutura foi mantida em ambas as apresentações no festival, com pequenas variações em elementos visuais e interações com o público. Por exemplo, na primeira apresentação, Gesaffelstein, produtor e DJ francês conhecido por sua estética sombria e minimalista no techno e electro, participou ao vivo da performance de “Killah”. A música faz parte do novo álbum da cantora, Mayhem, e é uma colaboração entre os dois artistas.

Elementos Teatrais e Visuais

A ópera pop tem direção criativa de Parris Goebel, conhecida por seu trabalho com artistas como Rihanna e Doja Cat, e incorporou elementos teatrais, como mudanças de figurino dramáticas, cenários góticos e coreografias elaboradas, criando uma experiência imersiva para o público.

Destaques visuais incluíram uma batalha de xadrez encenada durante "Poker Face", onde os dançarinos representavam peças do jogo, e a transformação do palco em um cenário verdejante durante "Garden of Eden", com Gaga tocando guitarra.

O que esperar do show no Rio de Janeiro?

Para a apresentação gratuita na praia de Copacabana, Lady Gaga deve manter o núcleo teatral de Mayhem, mas há grande expectativa por um show mais longo e afetivo. Com liberdade de tempo e público local engajado, faixas como:

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