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Após eleição tumultuada para presidência, Senado discute cargos na Mesa

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Por Maria Carolina Marcello

BRASÍLIA (Reuters) - Após passar por uma tumultuada e polêmica eleição para a presidência do Senado, parlamentares discutiram nesta terça-feira a distribuição de cargos na Mesa Diretora da Casa.

O recém-eleito presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), disse que tentaria “pacificar” a Casa e negou qualquer mal-estar com o MDB de Renan Calheiros (AL), seu principal rival na disputa pela presidência, que abriu mão da candidatura após um cabo de guerra que se estendeu da sexta-feira para o sábado.

“Estamos construindo um acordo dentro dos critérios que estabeleci no meu discurso logo após a eleição. A gente precisa pacificar a Casa e, lógico, os partidos políticos têm seus interesses. E esses interesses estão sendo debatidos democraticamente no gabinete do presidente”, disse Alcolumbre.

Questionado se haveria veto à indicação de algum nome do MDB a postos chave na Casa, Alcolumbre negou, acrescentando que o líder do partido, Eduardo Braga (AM), participou da reunião e aceitou o convite para que o partido participasse da composição da Mesa. Os emedebistas poderão indicar um nome para a segunda secretaria da Casa.

Para Alcolumbre, caso o MDB decida indicar Renan, ele irá “contribuir muito para a condução dos trabalhos da Mesa Diretora”.

A secretaria, no entanto, não é tão cobiçada pelo MDB quanto a presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), importante órgão colegiado do Senado por onde tramitam todas as propostas na Casa.

Mais cedo, Braga afirmou que o partido iria reivindicar “aquilo que é do tamanho da proporcionalidade que a eleição deu à bancada do MDB”, referindo-se à regra da proporcionalidade, que tradicionalmente baliza a composição das comissões e da Mesa.

“O MDB não veta nenhum companheiro e espera que os outros também não tenham interferência interna dentro da bancada do MDB, assim como nós não interferimos dentro da bancada dos outros partidos”, disse Braga.

Maior bancada da Casa, o MDB negocia com o PSDB a possibilidade de indicar a presidência da CCJ, pela regra da proporcionalidade, já que não ficou com a primeira vice-presidência, entregue aos tucanos.

Mas há quem questione o critério de definição de cargos. Esse é o caso do líder do PSL, Major Olímpio (SP). Segundo ele, a regra diz que “preferencialmente” será seguida a proporcionalidade para a distribuição de cargos, mas isso não quer dizer que o critério seja obrigatório. O PSL deve indicar o filho de Bolsonaro, Flávio (RJ), para a terceira secretaria.

A eleição dos cargos da Mesa deve ocorrer na quarta-feira, mas, segundo Alcolumbre, não houve acordo para a formação de uma chapa única.

Para uma definição das presidências das comissões, os líderes do Senado devem se reunir novamente na próxima terça-feira.

Escrito por Thomson Reuters

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