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Após Fed, Ibovespa bate recorde de fechamento, acima de 100 mil pontos

Placeholder - loading - Painel com ações na B3 em 21 de março REUTERS/Nacho Doce
Painel com ações na B3 em 21 de março REUTERS/Nacho Doce
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Por Paula Arend Laier e Peter Frontini

SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa fechou nesta quarta-feira acima dos 100 mil pontos pela primeira vez, após o banco central dos Estados Unidos sinalizar um possível corte na taxa de juros do país neste ano.

O Ibovespa subiu 0,9%, a 100.303,41 pontos. O volume financeiro somava 15,38 bilhões de reais. Em março, o Ibovespa chegou a superar os 100 mil pontos em duas sessões, mas apenas durante o pregão, alcançando 100.438,87 pontos em 19 de março, recorde intradia ainda em vigor. No melhor momento desta quarta-feira, o índice chegou a 100.327,15 pontos.

O Federal Reserve manteve a taxa de juros entre 2,25% e 2,50%, mas sinalizou possíveis cortes de até 0,5 ponto percentual no restante do ano, diante da maior incerteza econômica e queda nas projeções de inflação.

O mercado de juros futuros dos EUA embutia expectativas de corte já no próximo mês, com probabilidade de a taxa encerrar o ano abaixo de 1,75%.

Tal cenário tende a favorecer o fluxo de recursos para mercados emergentes, como o Brasil, em busca de melhores rendimentos.

'O Ibovespa segue muito barato para um cenário de menos juros no Brasil e no mundo', afirmou o gestor de portfólio Guilherme Foureaux, sócio na Paineiras Investimentos. 'Caso a reforma da Previdência siga andando, acreditamos que existe potencial grande de apreciação da bolsa brasileira.'

A véspera de feriado no Brasil também foi marcada por expectativa para o desfecho da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, previsto para após o fechamento da bolsa.

Economistas do Itaú Unibanco esperam que o Copom mantenha a taxa Selic em 6,5% ao ano, citando a relutância da autoridade monetária em alterar o nível de estímulo até que haja maior clareza sobre as perspectivas de reformas econômicas.

A equipe liderada pelo ex-BC Mario Mesquita espera que os cortes de juros venham apenas após a aprovação da reforma da Previdência na primeira rodada de votação na Câmara dos Deputados, que eles esperam que ocorra em julho.

'Mais adiante, acreditamos que a combinação de fraca atividade econômica com inflação abaixo da meta e perspectiva inflacionária benigna deve abrir espaço para estímulos monetários adicionais, que levarão a taxa Selic a 5,0% em 2019.'

DESTAQUES

- ITAÚ UNIBANCO PN subiu 1,6%, puxando a alta do índice após a sinalização do Fed de possíveis cortes na taxa de juros este ano. No setor, BRADESCO PN avançou 1,1%. BANCO DO BRASIL valorizou-se 1,65% e SANTANDER BRASIL ganhou 0,97%.

- SMILES caiu 4,1%, após a empresa de redes de fidelidade de clientes e a sua controladora Gol encerrarem sem acordo negociações relacionadas à reestruturação societária proposta pela companhia aérea. A Gol ressaltou que o término das tratativas não altera a decisão da empresa de não renovar o contrato operacional com a Smiles. As preferenciais da Gol fecharam em alta 2,7%, revertendo perdas iniciais.

- NATURA saltou 5,3% na ponta superior, diante de notícia de que a fabricante de cosméticos obteve na justiça direito a benefício fiscal. Segundo o jornal Valor Econômico, ela obteve no Tribunal Regional Federal (TRF) da 3ª Região, em São Paulo, o direito de excluir da base de cálculo do IRPJ e da CSLL até 60% de seus gastos com atividades de pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica.

- PETROBRAS PN e PETROBRAS ON fecharam em alta de 0,3% e 0,75%, respectivamente, também acompanhando a melhora no pregão como um todo, em dia de pequenas variações nos preços do petróleo, no exterior.

- JBS avançou 3,2% após quatro sessões de queda, assim como BRF subiu 1,4% e MARFRIG cedeu 1,4%.

-RUMO valorizou-se 3,7%, também entre as maiores altas. Estrategistas do Itaú BBA adicionaram as ações na sua carteira TOP 5, diante de potencial efeito benigno no custo de capital da empresa com uma eventual redução nos juros, além de provável exportação de safra recorde de milho do país.

- VALE subiu 0,6% com nova alta nos preços do minério de ferro na China e anúncio da mineradora de que retomará a integralidade das operações a úmido na mina de Brucutu (MG), após decisão do presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ) contra uma liminar que suspendia as atividades da barragem Laranjeiras.

Escrito por Reuters

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EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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