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Após morte de Munger, sucessão na Berkshire ganha foco

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(Reuters) - A morte de Charlie Munger, da Berkshire Hathaway, marca o fim de uma era, deixando Warren Buffett como a única lenda dos investimentos do conglomerado e direcionando os holofotes aos gestores que, em grande parte, atuaram à sombra deles.

Poucas empresas estiveram tão intimamente associadas aos seus líderes quanto a Berkshire esteve com Buffett e Munger, que se conheciam há mais de seis décadas e nos últimos 45 anos foram, respectivamente, presidente e vice-presidente do conselho de administração do conglomerado sediado em Omaha, Nebraska.

A morte de Munger na terça-feira, a apenas cinco semanas de completar 100 anos, deixa os vice-presidentes do conselho da Berkshire, Ajit Jain e Greg Abel, que supervisionam os negócios de seguros e não-seguros, respectivamente, como os principais conselheiros e interlocutores de Buffett, de 93 anos.

Eles se tornaram vice-presidentes do conselho em 2018, começaram a desempenhar um papel público mais proeminente apenas nas reuniões anuais mais recentes da Berkshire e terão que preencher grandes lacunas, mais do que em quase qualquer outra empresa.

Mas Abel e Jain têm estilos diferentes de Buffett e Munger. Na reunião anual de 2021, Jain foi questionado sobre como ele e Abel interagem um com o outro.

'Não há dúvida de que a relação que Warren tem com Charlie é única e não será duplicada', disse Jain. 'Não interagimos uns com os outros com tanta frequência como Warren e Charlie. Mas a cada trimestre conversamos sobre nossos respectivos negócios.'

Abel disse que ele e Jain consultam regularmente um ao outro, especialmente quando algo incomum está acontecendo em um dos negócios da Berkshire.

Os investidores afirmam que têm confiança.

'Não consigo imaginar que os investidores não tenham pensado no que acontecerá quando Buffett se for também', disse Bill Stone, diretor de investimentos da Glenview Trust. 'Você não precisa que eles sejam tão bons quanto Buffett ou Munger para fazer da Berkshire uma boa empresa e, possivelmente, uma ótima empresa.'

A Berkshire não respondeu imediatamente a um pedido de comentário fora do horário comercial.

SUCESSÃO

A Berkshire tem um plano de sucessão desde pelo menos 2006, quando Buffett, então com 75 anos, disse aos acionistas que a empresa que ele administra desde 1965 estaria preparada para sua saída.

Munger indicou inadvertidamente durante a reunião anual de 2021 da Berkshire que Abel, um nativo de Edmonton, Alberta, de 61 anos, que passou um quarto de século no que hoje é a Berkshire Hathaway Energy, era o CEO designado.

Jain, de 72 anos, manteria a supervisão das operações de seguros.

Buffett elogiou ambos os executivos, chamando Abel de 'ser humano de primeira classe' em uma mensagem de vídeo de 2013 e referindo-se a Jain como uma 'superestrela'.

Além dos dois principais executivos, o plano da Berkshire também prevê que Howard Buffett, filho mais velho de Buffett, se torne presidente não executivo, encarregado principalmente de preservar a cultura da Berkshire.

Todd Combs e Ted Weschler, que ajudam Buffett a administrar a carteira de ações de mais de 300 bilhões de dólares da Berkshire - cerca de metade das quais está em papéis da Apple - parecem estar na fila para assumir tudo.

'A Berkshire tem pessoas talentosas que ajudarão na escolha de ações', disse Bill Smead, diretor de investimentos da Smead Capital Management em Phoenix. 'Mas nunca será a mesma.'

(Reportagem de Jonathan Stempel em Nova York)

Escrito por Reuters

Últimas Notícias

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SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

Prestes a iniciar sua quinta passagem pelo Brasil, Norah Jones vive um dos momentos mais inspirados de sua carreira. Após conquistar o Grammy de Melhor Álbum Vocal Pop Tradicional com Visions, lançado em março de 2024, a artista reafirma seu espaço como uma das vozes mais singulares e consistentes da música contemporânea.

Norah Jones vive novo auge criativo com “Visions”

Produzido em parceria com Leon Michels, Visions apresenta uma fusão elegante de jazz contemporâneo, soul e baladas suaves, reafirmando o estilo inconfundível de Norah. Entre as faixas mais ouvidas nas plataformas de streaming estão “Running”, “Staring at the Wall” e “Paradise”, que estarão no repertório da turnê.

Além do novo álbum, Norah Jones também se destacou recentemente com seu podcast Playing Along, onde conversa com músicos sobre criação artística. O projeto vem ampliando sua base de fãs e aproximando a artista de um público mais jovem, sem perder a essência que marcou sua trajetória desde o sucesso de Come Away With Me (2002).

A herança musical familiar

Filha do lendário músico indiano Ravi Shankar, Norah carrega uma herança musical diversa e profundamente enraizada em tradições do mundo todo. Embora tenha seguido um caminho distinto ao do pai, seu domínio do piano, sua habilidade como compositora e sua busca por autenticidade refletem uma sensibilidade herdada e cultivada ao longo da vida.

A relação de Norah Jones com o Brasil

A conexão da artista com o Brasil vai além da música. Sua mãe, a produtora e dançarina Sue Jones, morou no Rio de Janeiro durante os anos 1960, período em que teve contato próximo com a cena artística brasileira e desenvolveu um forte apreço pela cultura local — algo que Norah cresceu ouvindo em casa e que influencia sua visão musical até hoje. Essa forte relação emocional tem sido parte da experiência da artista com o público local.

“Sinto que o público brasileiro escuta com o coração”, disse Norah em recente entrevista. “Sempre me emocionei aqui.”

Um novo reencontro com os fãs brasileiros

Norah retorna ao país com apresentações marcadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, celebrando não apenas seu novo trabalho, mas também o reencontro com um público que a acompanha desde os tempos de Come Away With Me, seu icônico álbum de estreia de 2002.

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