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Ministros do STF e PGR defendem ações de Moraes em inquérito; bolsonaristas buscarão impeachment

Placeholder - loading - Ministros Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes durante sessão do STF em Brasília 04/04/2018 REUTERS/Adriano Machado
Ministros Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes durante sessão do STF em Brasília 04/04/2018 REUTERS/Adriano Machado
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Por Ricardo Brito

BRASÍLIA (Reuters) -O presidente do Supremo Tribunal Federal (STFD), Luís Roberto Barroso, ministros da corte e o procurador-geral da República, Paulo Gonet, defenderam nesta quarta-feira a atuação do ministro Alexandre de Moraes na condução de inquéritos, após reportagens terem acusado o magistrado de ter usado mensagens de forma não oficial para pedir a produção de relatórios pela Justiça Eleitoral para embasar suas próprias decisões.

Parlamentares no Senado ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro, por outro lado, anunciaram um novo pedido de impeachment contra Moraes, que é relator de diversas investigações contra Bolsonaro e aliados.

Segundo reportagens do jornal Folha de S.Paulo, o gabinete de Moraes no STF teria usado mensagens de forma não oficial para pedir a produção de relatórios pela Justiça Eleitoral para embasar decisões do próprio ministro contra bolsonaristas no chamado inquérito das 'fake news' no STF.

Barroso e os também ministros da corte Gilmar Mendes e Flávio Dino, além do procurador-geral da República, Paulo Gonet, fizeram questão de se pronunciar a favor de Moraes.

Em fala na abertura da sessão do plenário do Supremo, Barroso fez uma enfática defesa do trabalho de Moraes. Disse que se estava diante de 'tempestades fictícias', ao explicar que as informações foram requeridas por Moraes, relator do inquérito das 'fake news' no Supremo, ao TSE envolvendo pessoas já investigadas e que estariam reiterando condutas 'desinformação e de circulação de ataques à democracia e de discursos de ódio'.

'Em nenhuma hipótese, em nenhum caso, houve 'fishing expedition' dirigida personalisadamente a qualquer pessoa de maneira aleatória. Informações para instruir inquéritos que já estavam em curso', afirmou ele, ao destacar que essas informações eram públicas.

Barroso destacou que Moraes, na qualidade de presidente do TSE, tinha poder de polícia e poderia agir de ofício, sem necessidade de provocar outro órgão. Disse que ele teve coragem de atuação, apesar das ameaças pessoais que sofreu e em meio a um contexto de risco grave à democracia.

Segundo o presidente do STF, a divulgação de informações pela imprensa não é um problema, mas ressaltou que as interpretações erradas precisam ser desfeitas.

Em seguida, o decano do STF, Gilmar Mendes, também fez um desagravo a Moraes, dizendo que a atuação dele foi regular e rechaçando a comparação feita por críticas de Moraes com a atuação do ex-juiz e senador Sergio Moro na operação Lava Jato. Moro teve decisões da Lava Jato anuladas após a publicação de reportagens a partir de diálogos que apontaram conluio dele com procuradores da operação.

'Vale destacar que a situação colocada pela matéria nada se aproxima dos métodos da chamada operação Lava Jato, como muitos querem fazer crer. Comparações desse jaez são irresponsáveis e sem a menor correlação fática', afirmou.

Gonet também se pronunciou no plenário do Supremo, endossando as manifestações de Barroso e Mendes sobre a atuação de Moraes. Segundo o procurador-geral, sempre houve a abertura da oportunidade da atuação do Ministério Público.

'E eu posso acrescentar que nessas e também em outras tantas oportunidades, eu pude pessoalmente verificar, que na minha atuação junto ao TSE, quer aqui no STF, as marcas que o ministro Gilmar Mendes mencionou e que Vossa Excelência (Barroso) também afirmou, as marcas de coragem, diligência, assertividade e retidão nas manifestações, nas decisões e no modo de conduzir o processo do ministro Alexandre de Moraes', ressaltou ele em rápida fala.

Último a falar no plenário sobre o assunto, Moraes defendeu sua atuação, dizendo que o caminho mais eficiente era solicitar os relatórios diretamente ao TSE, uma vez que 'lamentavelmente, num determinado momento, a Polícia Federal pouco colaborava com as investigações'.

'Logicamente seria esquizofrênico, eu como presidente do Tribunal Superior Eleitoral, me auto-oficiar', afirmou.

O magistrado destacou que todas as partes tiveram acesso ao relatórios e puderam questioná-los.

'Lamento que interpretações falsas, interpretações errôneas, de boa ou má-fé acabem produzindo o que precisamos combater que são notícias fraudulentas. O que vimos de ontem para hoje foi a produção massiva de notícias fraudulentas', destacou.

Em nota na noite de terça, o gabinete de ministro havia dito que 'todos os procedimentos foram oficiais, regulares e estão devidamente documentados nos inquéritos e investigações em curso no STF', com integral participação da PGR.

IMPEACHMENT

No Senado, parlamentares ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro anunciou que vai apresentar no dia 9 de setembro um pedido de abertura de processo de impeachment contra Moraes no Senado, Casa que cabe a analisar um eventual afastamento de ministros do Supremo.

A intenção dos oposicionistas é coletar assinaturas até o dia 7 de setembro. Caberá ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), decidir se admite o pedido e instaura o processo que poderia resultar no afastamento. Até o momento, nenhum procedimento desse tipo prosperou no Senado.

Por ora, segundo fontes ouvidas pela Reuters, oposicionistas e defensores de Moraes admitem reservadamente que um pedido como esse não deve seguir adiante, embora o assunto poderá causar desgaste ao ministro do STF.

(Edição de Pedro Fonseca)

Escrito por Reuters

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Placeholder - loading - Imagem da notícia BRUNO MARS QUEBRA RECORDE HISTÓRICO NO STREAMING GLOBAL

BRUNO MARS QUEBRA RECORDE HISTÓRICO NO STREAMING GLOBAL

Bruno Mars acaba de escrever mais um capítulo na história da música digital e assumir de vez o posto de Rei do Streaming. O cantor se tornou o primeiro artista da história a atingir 150 milhões de ouvintes mensais no Spotify, feito impulsionado por seu catálogo repleto de hits atemporais e colaborações estratégicas — mesmo sem lançar um álbum solo desde 24K Magic (2016). A marca consolida sua posição como um dos artistas mais influentes e ouvidos da era digital.

Sucesso absoluto no Spotify: números que impressionam

A trajetória de Bruno Mars no Spotify é marcada por recordes e feitos inéditos. Além do marco dos 150 milhões de ouvintes mensais, ele também quebrou o recorde de música mais rápida a atingir 1 bilhão de streams com a faixa "Die With A Smile", em parceria com Lady Gaga, que atingiu o número em apenas 96 dias.

Outro destaque é o clássico "Just The Way You Are", que acumula 2,39 bilhões de streams e é a música mais ouvida da carreira de Bruno Mars na plataforma. Em uma única semana, a faixa somou 132,2 milhões de streams, estabelecendo outro recorde de audiência semanal.

Um artista completo: do Elvis mirim ao Rei do Streaming

Antes de dominar o mundo com seus hits dançantes e baladas inesquecíveis, Bruno Mars era apenas um garoto havaiano que encantava plateias imitando Elvis Presley. Seu talento precoce e carisma nos palcos renderam-lhe o apelido de "Elvis mirim", e ele chegou a se apresentar como o icônico Rei do Rock em shows locais e até em filmes.

Décadas depois, o menino que cresceu idolatrando Elvis conquistou seu próprio trono — não o do rock, mas o do streaming. Se Presley foi o símbolo máximo da era do vinil e das performances ao vivo, Bruno Mars é hoje o nome mais forte da era digital, com recordes inéditos nas principais plataformas e uma base global de ouvintes que cresce a cada hit.

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